terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Salada de Verão

Salada de Verão 02 by jcoarq
Salada de Verão 02, a photo by jcoarq on Flickr.

Bem, depois de longo e tenebroso inverno (ou melhor de longa e florida primavera), volto a escrever nesse delicioso blog. E para felicitar a nova estação, vai aí uma salada com seu nome: Salada de Verão.

Se a ausência às vezes é necessária, por inúmeos motivos, os retornos, assim como nas brigas de casal, são bem divertidos.

Essa salada e diversas outras receitas deveriam ter sido postadas antes das festas de fim de ano, para que vocês, meus queridos leitores, pudessem executá-las em suas ceias. Mas, como viram, isso não foi possível.

Praticamente uma refeição completa, ela leva ingredientes diversos, que juntos a um bom molho pesto - o que utilizei para temperá-la - formaram uma deliciosa combinação. Não que o molho precise ser necessariamente esse, mas vale a sugestão.

Acho que ainda dá tempo de fazê-la para um almoço de primeiro dia do ano, então mãos na massa, ou melhor, nas folhas, afinal os próximos trinta minutos serão dedicados a lavar, secar, picar e ralar folhas. Mas não se estresse, dá tempo! Afinal, temos um ano inteiro pela frente!

Começe por colocar um peito de frango para cozinhar em água com sal e uma folha de louro. Assim que estiver cozido, retire-o da água, desfie-o e reserve.

Os demais ingredientes são:
1 acelga média fatiada, bem fininha;
1 maço de rúcula;
2 pés de alface americana rasgados;
1 repolho branco fatiado fininho;
1 repolho roxo fatiado fininho;
3 cenouras médias raladas no ralo grosso;
100 grs de queijo provolone ralado no ralo grosso;
200 grs de muçarela  ralada no ralo grosso;
100 grs de queijo parmesão ralado no ralo grosso;
10 tomates cereja cortados ao meio;

Para a montagem da salada pegue uma travessa quase plana - grande - e comece fazendo uma camada fina de acelga, depois uma de frango e em seguida uma de rúcula, uma de repolho branco e demais folhas, intercalando-as com camadas de queijo.

Enfeite com os tomates e sirva com molhos à parte. Na montagem coloquei flores de manjericão roxo, para ajudar na decoração.

É importante saber, que essa salada rende muito, mas muito mesmo, então vale a pena reduzir as quantidades caso as bocas sejam poucas.

Espero que esta salada dê boas vindas não só ao Verão, mas também a um lindo ano que se inicia daqui a pouco. Feliz 2012 para todos!




 



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Palha italiana para Malu



Se tem alguém que acha tudo que a gente faz gostoso, esse alguém é minha sobrinha Malu. Amo essa menina, aliás, todos meus sobrinhos. Mas essa palha italiana fiz especialmente para ela.
Na verdade, sempre ouvi minha mãe falar desse doce mas não o conhecia com esse nome. Comi pela primeira vez na minha sogra e ela o chamava de Preto de Alma Branca.

Aí, resolvi procurar saber qual o nome verdadeiro do doce e percebi que, alguns livros, por sinal paulistas (não sei se isso tem alguma coisa a ver) dão o nome ao doce de palha italiana e outros livros mineiros, de Preto de Alma Branca.

Enfim, o que interessa é que a Malu adorou e que com qualquer nome, esse doce cai bem. Afinal ele leva os ingredientes básicos de um brigadeiro e dessa forma, não tem erro.

Os ingredientes são:
1 colher de sopa de manteiga ou margarina;
1 xícara de chocolate em pó;
1 lata de leite condensado;
3 colheres de sopa de mel;
200 grs de bolacha maisena.

Para o preparo, basta levar ao fogo todos os ingredientes exceto a bolacha e ir mexendo até virar um brigadeiro mais mole.

Separadamente, quebre as bolachas em quatro partes e reserve.

Ao fim do brigadeiro, jogue as bolacha quebradas, dê uma última mexida e desligue o fogo.

Despeje a mistura em um pirex untado e leve à geladeira para que fique firme.

Depois de frio, corte em pedaços iguais e passe-os em açúcar de confeiteiro para servir.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Segredos de liquidificador

Acho muito engraçado o apego que as pessoas tem, não só com os bens materiais, mas também com os imateriais.

Desde que conheci minha sogra, e que fique claro, que me dou muito bem com minha sogra, percebi que algo pairava no ar quando alguém lhe pedia uma receita. Ela até dava diversas outras receitas semelhantes, mas a receita verdadeira custava a sair.

Então, comecei a perceber que não só ela, mas também várias pessoas do meu convívio, que gostavam de cozinhar, partilhavam da mesma idéia: a idéia de não fornecer receitas, ou sabiam de casos semelhantes, que confirmavam a minha impressão.

Aí foram diversas explicações sobre essa questão. Alguns me disseram que o fato de você passar uma receita, faz com que suas visitas não mais se surpreendam quando forem à sua casa, já que todos conhecem a fundo, todas as suas prendas.

Outros mais preciosistas alegam que quando se passa uma receita, a pessoa que for refazê-la irá alterá-la, acreditando que: "...ah, se eu colocar um pouquinho mais de açúcar naquele doce ele ficará melhor!", e desta forma, a receita original irá se perder com o tempo.

Não deixa de ter um fundo de verdade e acho até bonito isso, parece até que a cozinha é um local sagrado e que qualquer tentativa de aprimorá-la é em vão, afinal as melhores sobremesas já foram criadas.

Mas a melhor de todas as explicações veio de minha diarista. Segundo ela, todas as boas energias se vão com a receita, assim que ela é passada. Isso mesmo! Sabe aquela folhinha de papel que você pega para copiar aquela receita de sua avó? Pois é, aquilo, é o fio condutor de toda a energia da receita. Vânia ainda exemplificou, dizendo que, ha algum tempo atrás ela fazia bolos maravilhosos, confeitados e tudo mais, e que depois de ter passado suas receitas nunca mais conseguiu acertar a mão.

Crendisse popular ou não, o que para muitos é um simples ato de solidariedade, para com uma companheira ou companheiro de fogão, para outros, passar a receita é uma forma de se dispor de técnicas e saberes considerados riquíssimos e que nem sempre serão compartilhados.

E você? O que acha disso? Você, passa receitas?

Biscoitos Amor e Canela

Biscoitos Amor e Canela by jcoarq
Biscoitos Amor e Canela, a photo by jcoarq on Flickr.
Queria fazer uma bolachinha simples e que acordasse meu marido nesse domingo, com um perfume adocicado que pairasse por toda a casa. Então saí a caça de uma receita e acordei bem cedinho. Junto a isso, estava uma vontade louca de usar umas forminhas que tinha ganhado de minha mãe no dia anterior. Então, saíram as "Bolachinhas de Amor e Canela".

O nome não foi criado por mim, mas veio a calhar, afinal o intuito era agradar uma pessoa amada. A receita é do livro da Dona Benta e leva os seguintes:
250 grs de farinha de trigo;
100 grs de açúcar refinado;
80 grs de manteiga ou margarina;
3 gemas;
1 colher de fermento em pó;
canela e açúcar para polvilhar sobre as bolachas depois de assadas.

Para preparar, basta amassar todos os ingredientes até se obter uma massa lisa e homogênea que se desprenda das mãos.

Feito isso, abra a massa com um rolo até que ela fique com aproximadamente 1/2 cm de espessura. Corte-a com as forminhas e leve para assar em forma untada por cerca de 15 minutos. 


Quando retirá-las do forno, polvilhe bastante amor, açúcar e canela.
Uma dica é cortar com forminhas de motivos natalinos e alegrar muita gente amada neste Natal.





domingo, 20 de novembro de 2011

Mousse de chocolate e avelã

Mousse de chocolate e avelã by jcoarq
Mousse de chocolate e avelã, a photo by jcoarq on Flickr.

Essa é mais uma daquelas receitinhas super rápidas e mega saborosas que deixa qualquer um de queixo caído. Aliás, quem ama chocolate vai amar esta receita.
Basta misturar (faça isso com a ajuda de um mixer ou com um liquidificador) 180 gramas de creme de avelã com cacau (que pode ser da Nutella ou qualquer outra marca), 1 caixinha de creme de leite e meia lata de leite condensado.
Bata bastante até aerar bem. Despeje em um travesa do tipo taça  e leve ao freezer até endurecer (mínimo de quatro horas).
Só retire do freezer quando for servir. Uma boa maneira para isso, é fazendo bolas semelhantes às de sorvete.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Qual o cardápio de sua ceia de Natal?

Nesta postagem gostaria da contribuição de todos para conseguirmos criar uma lista de pratos que não podem faltar em uma ceia. 

Peço, que cada um deixe seu comentário contando, quais pratos fazem com que seu Natal seja o máximo? Ou ainda, quais os pratos que para vocês não podem faltar em uma ceia.

Se quiser, coloque também  suas dicas de acompanhamento ou ainda sobremesas. Receitas tradicionais de sua família serão muito bem vindas.

Vamos lá pessoal, conto com vocês!

Várias pessoas me falam de problemas na hora de postar comentários, mas não tem segredo. Basta escrever o texto e selecionar, no box abaixo do texto, um perfil. Para quem não se enquadra em nenhum dos perfis sugeridos, selecione o perfil "Anônimo".

Beijos a todos e um bom pré Natal!

domingo, 13 de novembro de 2011

Pré Natal

Tender com molho de laranja by jcoarq
Tender com molho de laranja, a photo by jcoarq on Flickr.

Enganou-se quem achou que eu estaria grávida e estaria aqui contando sobre um exame que fiz. O que temos  é uma receitinha para aguçar nossa alma e nosso paladar para uma das mais gostosas festas de fim de ano: o Natal. 

Fiz este tender no meu almoço de domingo e com ele comecei a sentir o que chamo de "cheirinho de Natal". Alguém aí já está sentindo? Bem, eu já estou e amanhã mesmo quero começar a arrumar algumas coisas aqui em casa para definitivamente, entrarmos no clima.

É engraçado como o cheiro de cada estação marca momentos da vida da gente e no momento, sinto o cheiro de Natal. Acho que é o fato de sentirmos cheiro de frutas desta época do ano ou coisa parecida.

Me peguei lendo receitas de tender e vi que as receitas que tinha eram dos clássicos que normalmente encontramos em ceias de Natal: Tender a Califórnia, Tender ao vinho, Tender com geleias e por aí vai.

Mas aí resolvi fazer uma  mistura simples que deu certo. Coloquei em uma vasilha uma colher bem cheia de sopa de mel juntamente com uma colher de mostarda, misturei bem e reservei. Fiz os famosos losângos no tender e reguei-o com o suco de uma laranja. (Acho engraçado, porque todos os tenders que vejo, estão com os cortes em forma de losangos e uns cravos espetados nas suas intersecções ).

Resolvi repetir tais desenhos, acreditando que se não o fizesse estaria quebrando uma tradição natalina milenar. 

Feito o ritual, de esquartejamento do tender,
pincelei a mistura de mostarda e mel sobre o tender e levei ao forno (200 graus) por uma hora, sendo que os trinta primeiros minutos o tender estava coberto por um papel alumínio e nos trinta minutos restantes  deixei-o descoberto para que dourasse.

É legal retirar o tender do forno, de vez em quando e ir regando-o  (com o caldo que escorre do próprio tender) para não ressecar a carne.

Acho que o acompanhamento típico parra esse prato (tenho certeza que meus primos estão juntos comigo nessa) é um belo creme de milho, que afinal não pode faltar, pelo menos no meu Natal.

Espero ter iniciado aqui um delicioso esquenta para o Natal Arquitute!!!



Castanhas a la Nigella

Castanhas a la Nigella by jcoarq
Castanhas a la Nigella, a photo by jcoarq on Flickr.

A receita que passo aqui é uma interpretação da receita: "Castanhas do bar do Union Square Café" de um dos livros da cozinheira Nigella. Digo interpretação porque ela, em seu livro, faz um mix de castanhas e eu fiz, com apenas um tipo de amêndoas (umas chilenas que havia comprado, portanto podem fazer com o que tiverem em casa, que dará certo).

É muito simples e me rendeu elogios, então vale a pena compartilhar.

Para 500 gramas de amêndoas coloque 2 colheres de sopa de alecrim fresco, 2 colheres de sopa de açúcar mascavo, 1 colher de manteiga derretida, sal e pimenta moída na hora. Misture tudo e leve ao forno (180 graus) até que as castanhas estejam douradas.

Sirva as amêndoas ainda mornas e como diz a própria Nigella: "Depois de provar, não vai querer parar mais".



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Terrine de fígado de galinha

Terrine de carne 01 by jcoarq

Uma deliciosa surpresa foi essa Terrine de fígado de galinha 
apresentada no Diário do Olivier essa semana.

Digo surpresa porque nunca fui muito afeita à fígado de galinha, mas ao ver a receita sendo executada no programa, fiquei com água na boca. Vale a pena ver o vídeo e pegar a receita no site.

Ao pesquisar sobre terrine`s descobri que este tipo de patê, na sua origem, é envolvido em gordura animal e assado em banho maria, ao contrários de outros tipos de patês franceses. Também é necessário que se utilize formas próprias.

O site do Oba Gastronomia ainda dá uma pequena explicação que achei bem legal:
 "Terrine é o termo francês que denomina uma vasilha funda, com tampa, geralmente de cerâmica e própria para ir ao forno. Por analogia, o termo deu o nome aos pratos cozidos na terrine, caso do Patê."

Bem, a mistura dos ingredientes parece o caminho certo para o entupimento de veias, já que a quantidade de gordura é grande. Mas, como não se come terrines todos os dias...

Passei uma semana contando os minutos para ter tempo e fazê-la. Na véspera do feriado, saí do trabalho e fui direto a casa de carne mais próxima para comprar os ingredientes fresquinhos. E aí está a minha terrine. Que orgulho e que delícia.

No programa do Olivier, ele aconselha que se coma a terrine como entrada acompanhada de pães ou torradas, não me lembro bem, então vale a pena tentar cortá-la mais fininha (as primeiras ficaram grossas).

Bon appétit!


Massa Sálvia e Pasta com recheio de queijo brie ao azeite trufado

Foto da massa ao molho bechamel: http://www.flickr.com/photos/15303769@N04/6313172024/


Pessoal, esse prato foi uma dica da Delicatessen Mais Brasil. Ótima para os dias de preguiça, essa massa é recheada de queijo brie e já vem pronta, só precisando ser levada ao forno com o molho de sua preferência. 

No site indicado acima, vocês podem conferir mais imagens da mesma massa acompanhada por um molho bechamel.

Aqui, postei  a massa sem molho,  regada apenas com azeite trufado (de essência de trufa branca e não da trufa, propriamente dita) também sugerido pela Simone, dona da loja.

Além de uma vasta carta de vinhos, a loja ainda conta com vários outros tipos de massas e várias guloseimas para quem gosta de cozinhar ou comer coisas gostosas. Confiram!

Obrigado ao simpático casal, pela sugestão e pelo excelente atendimento.



domingo, 23 de outubro de 2011

JK

JK by jcoarq
JK, a photo by jcoarq on Flickr.

Sobremesa típica de casa de Vó, essa mistura de cremes simples agrada muita gente.

Quando me casei, ganhei de minha mãe um livro de receitas do Rotary. Uma edição comemorativa, na qual minha mãe tem receitas publicadas. Aliás, até hoje não entendo bem porquê, já que minha mãe nunca foi uma apreciadora da cozinha, apesar de cozinhar muito bem.

Nunca falei disso aqui, mas só aprendi a cozinhar com uns 12 anos, quando minha mãe resolveu fazer um curso em Belo Horizonte, nas férias, e ficamos aos cuidados de meu pai. Antes disso, não podíamos ousar fazer nada na cozinha a não ser comer porque minha mãe não deixava que fizéssemos nada - para, obviamente, não sujar nada.

Na primeira semana sozinhos comemos de marmitas e na segunda resolvi cozinhar. Bem, eu e minha irmã, que, um ano mais nova que eu, me chamava de adultinha e sentenciava minha prematuridade desde então. Tivemos sucessos e desastres culinários, mas aprendemos muitas coisas.

Com o retorno de minha mãe, a farra na cozinha acabou e só foi retomada um ano depois, no novo módulo de seu curso.

Bem, voltando ao livro, adoro principalmente a parte referente às sobremesas. As receitas são relativamente antigas e me dão uma sensação de comidas gostosas, dessas feitas por nossas avós. Pode ser só uma impressão, mas é o que vale pra mim, mesmo porque ele nem tem uma capa chamativa com uma editoração legal, já que num primeiro momento é o que me chamaria a atenção e quando abro suas páginas vejo receitas repetidas em locais que não deveriam estar e por aí vai...  Enfim, um livro que vale a pena pelas receitas.

Às vezes fico pensando quantos livros como esse não devem estar espalhados pelo nosso Brasil e quantas receitas maravilhosas devem estar  perdidas em gavetas e sequer serão feitas um dia. Divagações de fogão...

Agora, voltando à sobremesa da foto, cujo nome é JK (que delírio né?!) eu a fiz pela primeira vez, logo que me casei e arranquei suspiros de um garotinho que visitava minha casa (Ítalo) sem entender o porquê. Afinal aquela tinha sido uma sobremesa feita sem nenhuma pretensão dada sua simplicidade.

Refiz esta sobremesa mais algumas vezes e percebi que se ela fosse ao freezer virava uma espécie de sorvetão e também ficava ótima.
Não que o doce seja maravilhoso, mas seus sabores são simples e autênticos.

Primeiramente faz-se um creme amarelo com 4 gemas, passadas na peneira, 1 colher de sopa de açúcar refinado, gotinhas de essência de baunilha, 1 lata de leite condensado, 2 latas de leite e 1 colher de sopa de Maizena.

Feito o creme, disponha-o em uma travessa e reserve.

Em outra panela coloque 4 colheres de Nescau ou outro achocolatado, já adoçado, de sua preferência e um pouquinho de leite para fazer uma espécie de calda. Leve ao fogo e quando levantar fervura desligue.

Despeje esta calda em um prato fundo e umedeça bolachas tipo Maizena, distribuindo-as sobre o creme reservado.

Batas as claras restantes, acrescente 4 colheres de sopa da açúcar e continue batendo. Ao desligar a batedeira acrescente uma lata de creme de leite sem soro e misture bem (não bata, apenas misture). Disponha esta mistura sobre a camada de bolachas e decore.



Espaguete com bacon e alho poró ao vinho branco

Espaguete com bacon e alho poró ao vinho branco by jcoarq
Espaguete com bacon e alho poró ao vinho branco, a photo by jcoarq on Flickr.

A receita original era do Jamie Oliver e levava alho poró e presunto de parma, mas fiz com o que tinha em casa, já que estava tarde e a preguiça de sair para comprar era imensa. Outras alterações foram feitas e na verdade obtive uma outra receita que acredito ter sabor bem diferente da original.

Piquei 3 dentes de alho em rodelas e fritei-os em uma colher de manteiga e um fio de azeite. Juntei aos alhos fritos um punhado de manjericão fresco - vale a pena alertar, que ao jogar folhas frescas elas estalam e espirram muito. Feito isso acrescentei 1talo de alho poró inteiro, cortado em rodelas e novamente deixei que fritassem acrescentando meio copo de vinho branco. 

Após evaporado o vinho, temperei a mistura com sal e pimenta do reino e acrescentei umas duas xícaras de chá de caldo de frango (não usei o caldo em cubos, fiz meu próprio caldo). Sobre o alho poró fiz uma cobertura com fatia de bacon para que o calor fosse mantido e fechei a panela deixando que cozinhasse por cerca de 30 para que o caldo secasse.

Ao fim do processo, abri a panela, misturei o macarrão e servi.


Como já falei a receita foi alterada, a quantidade de alho poró era maior, fritava-se tomilho ao invés de manjericão e cobria-se com presunto de parma.

Alterei os ingredientes e, com certeza, o sabor final, mas garanto que ficou maravilhoso.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lasanha vegetariana

Lasanha vegetariana 02 by jcoarq
Lasanha vegetariana 02, a photo by jcoarq on Flickr.

Minha inspiração para esse prato foi uma maraaaaavilhosa lasanha de vegetais que comi na Trattoria Rosalia`s no Aventura Mall em Miami. O sabor era surpreendente e tentei, à minha maneira, reproduzi-la, mas confesso, não cheguei nem no calcanhar!!!!

Apesar da minha lasanha ter ficado excelente, alguns segredinhos devem estar escondidos por trás de tanta gostosura. Na verdade, comi umas três ou quatro vezes neste restaurante e não me arrependo de nenhuma. Primeiro pelas companhias, que eram agradabilíssimas e segundo porque não houve um prato sequer  que eu não tenha gostado. O risoto de frutos do mar, então, era divino.

Na lasanha que fiz, intercalei um refogado de cenoura e abobrinha (cortado em quadradinhos miudos) a molhos bechamel (amo bechamel) e de tomates. Acrescentei ainda ricota e muito parmesão.

Por anos tive um certo preconceito contra lasanhas que não levassem carne, mas quando provei esta fiquei realmente surpresa.

Já provei outras semelhantes, inclusive na última viagem para Buenos Aires em um restaurante que, se não me engano, se chamava Estalagem - ou coisa parecida - mas não tinha nem metade do sabor da primeira.

Bem, a minha lasanha foi harmonizada com um vinho branco que, garanto, caiu muito bem. Quem ainda não provou uma lasanha dessas sugiro que experimentem.

Na revista Menu, de setembro de 2011, veio uma foto de uma lasanha de legumes com molho de castanha (pag.36), mas sem receita, uma pena!

Filé de peixe grelhado com arroz com castanhas e cenouras na manteiga

Espaguete ao molho pesto

Espaguete ao molho pesto by jcoarq
Espaguete ao molho pesto, a photo by jcoarq on Flickr.

Couvert Mardegan

Couvert Mardegan 02 by jcoarq
Couvert Mardegan 02, a photo by jcoarq on Flickr.

Como meu marido posta as imagens, já que ele fotografa os pratos, o batismo do prato anda saindo por conta dele. Eventualmente tenho que alterar o nome de batismo já que nomes não são o forte do maridão. Mas tá bom, afinal as fotos são lindas.

Mas nesse caso ele acertou a mão. Esse realmente é um couvert que sempre tem aqui em casa. A famosa bruschetta, ou como diria um livro de culinária italiana* que tenho, o "prato dos pobres" aparece aqui em casa com variações um tanto quanto inusitadas, mas bem saborosas! Já quis até montar uma bruschetteria!


No livro fica claro que o segredo para uma boa bruschetta, já que os ingredientes são simples, é a precisão na execução. Acrescento a isso a qualidade dos ingredientes.

A receita original (pelo menos a que o livro apresenta como original) leva 400 grs de tomates cortados em quadradinhos bem pequenos, 2 colheres de sopa de azeite extra virgem, 4 fatias de pão torrado, 1 dente de alho grande e sal a gosto.


Pede-se que os tomates sejam cortados  e temperados com sal e pimenta e que sejam deixados para descansar por uns 15 minutos a fim de que o tomate solte parte de seu suco (este suco será posteriormente usado para regar as bruschettas finalizadas).

Sobre as fatias de pão torrados (sugere-se até que que o pão esteja ligeiramente queimado para acentuar o sabor), esfregue o dente de alho (ainda com casca) em um dos lados do pão. Cubra este lado com os tomates e regue com o suco dos tomates.
Gosto de variações dessa receita em que coloco os tomates sobre um pão ainda sem torrar e coloco tudo no forno junto para que o tomate desidrate e molhe o pão, juntamente com o processo de torra do pão.

Além dessa variação, que eu acredito que dê uma facilitada quando estamos recebendo em casa e queremos dar uma agilizada no feitio das comidinhas, podemos simplesmente acrescentar parmesão e manjericão.

Mas não fique só nessa variação. Misturas de queijos, como gorgonzola, gouda e brie, entre outros, além de cogumelos e embutidos, deixam o prato pra lá de sofisticado e nada a ver com o tal "prato dos pobres".

Ficam ótimas também com aquele molho de tomates caseiro que já mostrei aqui no blog.

Além de serem deliciosas entradas você pode criar a sua preferida.



*Cozinha Italiana: Uma versão saudável da culinária tradicional em mais de 80 receitas deliciosas.
Autora: Marina Filippelli; Editora: Marco Zero

sábado, 8 de outubro de 2011

Brownie de chocolate

Brownie de chocolate 02 by jcoarq
Brownie de chocolate 02, a photo by jcoarq on Flickr.

Atendendo a pedidos (Daiane, Fernanda e nossa mais nova amiga Denise), aqui está o Brownie de chocolate!

Uma receitinha muuuuuito fácil e simplesmente deliciosa. Na pressa por uma sobremesa de arrancar suspiros esta é uma ótima pedida. Como acompanhamento sugiro uma bela bola de sorvete ao lado ou até um chantili. Se é que precisa de acompanhamento!
Lá vai a receita:
300 gramas de manteiga sem sal;
2 xícaras de chocolate em pó sem açúcar (uma caixinha pequena de chocolate tipo do Padre);
2 xícaras de chá de açúcar refinado;
4 ovos;
1 xícara de chá de farinha de trigo.
Para o preparo, basta  derreter a manteiga e acrescentar a ela o chocolate e o açúcar. Depois de mexer bem, deixe esfriar e misture os ovos previamente batidos (bata-os ligeiramente a mão com um garfo ou fouet). Por último acrescente a farinha e misture.

Coloque a pasta em uma assadeira untada e leve para assar em forno a 180 graus por 20 minutos.

Não sei se perceberam mas tudo é apenas mexido com uma colher e não precisa de batedeira!

Lembre-se o brownie não deve ser um bolo totalmente assado e portanto deve ficar durinho por fora e molhadinho por dentro, conforme vocês podem ver na foto.

A esta receita, podemos acrescentar também castanhas e gotinhas de chocolate.

Façam, pois a receita é irresistível!!!


Risoto de shitake com bisteca na mostarda de Dijon

Risoto de shitake com bisteca suína by jcoarq
Risoto de shitake com bisteca suína, a photo by jcoarq on Flickr.

Fiz esse risoto com shitake seco e portanto foi necessário hidratá-lo para utilizá-lo.

Coloquei aproximadamente 40 gramas de shitake seco em água e deixei por cerca de meia hora. A primeira água foi descartada, e uma segunda água (utilizada na hidratação)foi resevada para ser utilizada na confecção do risoto.

Bem, a receita de risoto é simples e básica, podendo ser repetida com diversos ingredientes. Mesmo assim vou explicá-la direitinho já que várias pessoas me pediram para que eu desse as receitas mais explicadinhas, e não só as comentasse como a princípio me propuz.

Coloque uma colher de manteiga em uma panela quente, juntamente com um fio de azeite. Junte a isso meia cebola pequena cortada em cubinhos pequenos. Ao murchar as cebolas, acrescente o shitake escorrido e deixe que ele dê uma fritada. Reserve-o.

Na mesma panela, (pois ela ainda estará com o sabor do shitake) junte mais meia cebola a outra colher de manteiga e deixe murchar.
Acrescente três xícaras de café de arroz arbório ou carnaroli(suficiente para duas pessoas com fome) e deixe dar uma fritada.

Ao arroz, junte meio copo americano de vinho branco seco e deixe que evapore. Comece, assim, a colocar conchas de caldo de galinha previamente dissolvidos em água (normalmente uma chaleira bem cheia são suficientes para essa quantidade de arroz), uma a uma até verificar que o arroz está al dente.

Veja bem, as conchas deverão ser colocadas uma a uma. A cada concha colocada mexa até que esta água evapore. E por aí vai, até que o arroz cozinhe. Algumas conchas podem conter a água da hidratação do cogumelo.

Ao perceber que o arroz está quase lá, acrescente os shitakes para que ele cozinhe um pouquinho. Não o coloque no início do processo porque ele vai derreter.

Para finalizar acrescente mais uma concha de água, pois o risoto deve ficar molhadinho e com uma liga entre os grãos, uma colher generosa de manteiga e muito queijo parmesão. Cuidado para o queijo não roubar o sabor do shitake.

Para deixar beeeeemmmm explicadinho deixo a seguinte ressalva: o arroz utilizado no risoto é diferente do arroz que normalmente utilizamos na culinária do dia a dia por conter um amido que ajuda a dar um caldo mais espesso ao prato, que dá aquela cara de arroz empapado. Para que esse amido se solte, não se pode lavar o arroz antes do cozimento.


Já para se fazer essa deliciosa bisteca espero que meu marido coloque nos comentários a receita, pois neste dia quem preparou a carne foi ele, numa panela super legal da Fun Kitchen que ganhamos de casamento dos nossos queridos Maura e Valério.
Obrigada ao casal e um beijão.


sábado, 17 de setembro de 2011

Frozen de iogurte com morango e raspas de chocolate

Frozen de iogurte com morango by jcoarq
Frozen de iogurte com morango, a photo by jcoarq on Flickr.

Hummm! Esta é uma sobremesa rápida, leve e refrescante, que fiz com morangos, mas que pode ser feita  com várias outras frutas.
Como tenho uma pessoa viciada em sorvetes em casa, esta foi uma opção mais saudável.

Bati, com um mixer, 1 copinho de iogurte natural, uns seis morangos, açúcar refinado e açúcar mascavo (a gosto, mas talvez desnecessário, pois também escurece a receita...) e levei ao freezer. Deixei endurecer por pelo menos uma hora. Antes de servir, ralei raspas de chocolate meio amargo e joguei por cima.

Não falei que era fácil?! Então é só fazer e se refrescar nesse calor.
Ah! Caso queiram ver mais fotos dos pratos que faço, deêm uma passada pelo flicker do Ju: http://www.flickr.com/photos/15303769@N04/

Baden Baden Ritter Ale com beringela

Tainha recheada

Tainha recheada by jcoarq
Tainha recheada, a photo by jcoarq on Flickr.

domingo, 11 de setembro de 2011

Creme de abóbora

Creme de abóbora by jcoarq
Creme de abóbora, a photo by jcoarq on Flickr.

Receita saindo do forno, ou melhor, da panela!!!

Como hoje é domingo e amanhã madrugamos, aqui em casa,  resolvi fazer um caldo de abóbora, para finalizarmos o dia com uma refeição mais leve.

Ai, me lembrei do quão duro é tirar a casca de uma abóbora e aceitei a sugestão de meu marido de colocar a abóbora no microondas. Já havíamos visto várias pessoas fazerem isso. E não é que funciona!

Para meia abóbora, cabotiá ou japonesa , deixei cerca de cerca de oito minutos. Aí sim, consegui descascar e cortar em pedaços menores com muuuuito mais facilidade.

Feito isso, coloquei a abóbora picada em uma panela, juntamente com um dente de alho inteiro e a parte verde de um alho poró picado em pedaços grandes.

Deixei que a abóbora cozinhasse por cerca de 20 minutos. Retirei a panela do fogo, triturei, com a ajuda de um mixer, todos os ingredientes e reservei.

Em uma nova panela, frite bacon. Quando estiver bem frito, junte uma colher de sopa de manteiga, uma cebola e um dente de alho picados. Acrescente o caldo de abóbora, um caldo em tablete (eu colquei de bacon com louro, mas pode ser de carne)  e duas pimentas de bode picadas (sem semente), deixando cozinhar por mais uns minutos. Coloque sal, pimenta do reino moída na hora e prontinho.

Desligue o fogo e acrescente um creme de leite de caixinha. Servi, com queijo parmesão e cebolinha. E para acompanhamento uma crostata de lemon pepper.

Esta é uma receita muito fácil e que apesar de ser leve dá uma ótima sensação de saciedade

sábado, 3 de setembro de 2011

Truta com legumes no "El Viejo Almacén"

Truta com legures no "El Viejo Almacén" by jcoarq
Truta com legures no "El Viejo Almacén", a photo by jcoarq on Flickr.

Nossa viagem à Argentina foi inesquecível e recheada de momentos muito saborosos, como este aí.

Pela manhã, enquanto tomávamos nosso café, no chamoso hotel Vista Sol, encontramos um casal de brasileiros que já havia assistido a,  praticamente, todos os shows de tango de  Buenos Aires. O casal nos contou que estavam frustrados com a qualidade do tango mostrado nesses shows, já que a maioria, demostrava uma pirotecnia desnecessária.

Neste momento, indicaram, o que para eles, seria o melhor show de Buenos Aires, e que mostrava de uma forma mais intimista, o verdadeiro tango portenho.

O local se chamava El Viejo Almacen.

Iniciamos a noite com este delicioso jantar. O pacote para o show não é baratíssimo, mas inclui entrada, prato principal, sobremesa e bebidas (inclusive vinho), além é claro do show de tango regado a uma taça de champagne.

Vale a pena conferir. Local agradável, comida ótima e show muito legal.

El palácio de las papas fritas

El palácio de las papas fritas by jcoarq
El palácio de las papas fritas, a photo by jcoarq on Flickr.

Este foi mais um prato degustado no Palácio de las papas fritas. Um enformado de batatas e um bife ao molho. Era muito saboroso, mas escrevo para deixar claro que da última vez que fui lá (final de julho de 2011) achei bem frustrante, e já que tinha escrito para todos visitarem o lugar, achei por bem, fazer esta ressalva.

Tinha uma imagem do lugar, do atendimento e da comida que não conincidiu com esta última visita. Apesar da comida estar boa, digo boa e não ótima, o atendimento foi muito ruim.  Além disso,  o vinho que, praticamente nos foi imposto pelo garçon, não estava a contento e o bife de chorizo não estava dos melhores. Mas o que realmente deixou a desejar foi o atendimento. 

Acho que ainda vale a pena ir lá, mas fiquem espertos com os garçons.

Bifecitos con queso y papas fritas

Bananinha assada com salada de repolho roxo

Bananinha assada com salada de repolho roxo by jcoarq
Bananinha assada com salada de repolho roxo, a photo by jcoarq on Flickr.

Gente, queria ter postado essa receita antes para que todos pudessem tentar fazê-la no fim de semana, mas não deu tempo. Mesmo assim, lá vai.

Esta salada é muito saborosa e do tipo de salada que dá para comer só ela, e basta. Ela satisfaz, é uma delícia e leva um ingrediente bem inusitado: macarrão instantâneo cru! Pasmem, é isso mesmo, miojo. Dá pra comer uma travessa de tão gostosa além do fato de render bastante.

Junto dela comemos uma bananinha grelhada. A bananinha não é uma parte da vaca que se faz e chama amigos para degustar com você, porque ela tem muitas fibras. Apesar disso, é uma carne muito saborosa, já que fica envolvida por diversas bolsas de gordura.

Seguindo sugestões de nosso querido amigo, prá lá de divertido, Moretti, acompanhamos a refeição tomando uma 'Cuba Libre', que acho que nem combinava muito, mas deu vontade e foi ótimo.

Bem vamos deixar a conversa de lado e ver a receita da salada:

1/2 repolho roxo fatiado bem fininho (uso aquele utensílio que se chama Super Slicer e que é super prático);
7 a 8 ramos de cebolinha picada;
3/4 de xícara de salsinha picada;

Na frigideira, colocar uma colher de sopa de manteiga;
1/2 xícara de chá de gergelin cru;
3/4 de xícara de chá de amêndoas em lascas (quando não tiverem amêndoas, substitua por castanha de caju, que também fica legal);

Para temperar, junte em um recipiente os seguintes ingredientes:
1/2 xícara de cha de azeite;
1/3 de xícara de chá de açúcar;
1/2 xícara de chá de óleo de milho;
1/3 de xícara de chá de vinagre de arroz;
1 colher de café de pimenta do reino moída;
2 colheres de chá de realçador de sabor;
2 colheres de chá de sal;

Misture tudo e jogue por cima do repolho e dos outros ingredientes. Junte a isso, 1 pacote de macarrão instantâneo cru, previamente quebrado. Aqui ,você pode apertá-lo bem dentro do pacotinho mesmo, até sentir que os pedaços estejam menores. Veja bem, não é uma farinha de miojo, e sim pedacinhos pequenos.

Mexa tudo e sirva.
Essa receita foi trazida do Paraná pela minha irmã. Beijos a ela e a nossa querida Mariana.
Pessoal, façam e vocês não vão se arrepender.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Costela bovina com molho agridoce

Costela bovina com molho barbecue by jcoarq
Costela suína com molho agridoce, a photo by jcoarq on Flickr.

Com frequencia, temos optado por jantares mais "leves" com apenas uma carne e uma boa salada. Esta é mais uma receitinha gostosa do oráculo acompanhada com uma salada de folhas, tomate seco, croutons e um molho de iogurte que depois posso passar a receita.

Para a costela precisamos de:
1kg de costela de porco;
1 colher de óleo;
1 cebola picada;
1/2 xícara de chá de açúcar mascavo;
1/2 xícara de chá de vinagre branco;
2 colheres de sopa de molho inglês;
1 e 1/2 xícara de chá de ketchup;
1 xícara de chá de água;
1/2 colher de chá de cominho em pó;
1 colher de sopa de páprica suave;
sal e pimenta do reino a gosto.

Primeiramente prepare o molho refoguando a cebola no óleo até ficar transparente. Ainda com a panela sobre o fogo, acrescente o açúcar mascavo, o vinagre e o molho inglês até que o açúcar esteja dissolvido.

Adicione o ketchup, o cominho e a páprica, misture bem e acrescente a água, deixando que cozinhe por 10 minutos ou até o o molho tenha engrossado.

Para a costela, coloque-as em uma assadeira e tempere com sal e pimenta do reino. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 20 minutos. Retire as costelinhas do forno, elimine o papel alumínio e pincele o molho sobre elas. Aumente a temperatura do forno e asse por mais 10 minutos. Retire novamente do forno e repita a operação (pincelar e deixar mais 10 minutos) por mais duas vezes. Retire do forno e sirva o molho a parte.

A receita é super fácil e prática. O molho pode ser mantido na geladeira por cerca de uma semana e ainda, acompanhar outras carnes já que é muito semelhante ao molho barbacue.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pistilos de açafrão

Pistilos de açafrão by jcoarq
Pistilos de açafrão, a photo by jcoarq on Flickr.

Para esta postagem e para a receita que elaborei com os famosos "pistilos de açafrão", pesquisei muito para saber: como utilizá-los corretamente, em que pratos colocá-los, qual sua verdadeira nacionalidade e seus tipos. Apesar de toda pesquisa e de saber que várias pessoas podem fazer a mesma pesquisa e encontrar não só na internet, mas também em livros e afins, material sobre o açafrão, decidi escrever porque achei que minha experiência pode ser útil para outros colegas, que curtem cozinhar e descobrir novos temperos e sabores.
Ganhei estes pistilos de um querido amigo e garanto que foram caros, pois já tinha ouvido falar, que o açafrão é um condimento que, literalmente "vale ouro".
Acreditem, vale ouro mesmo! Os pistilos são retirados de lindas florzinhas roxas. Florzinhas essas, que liberam apenas uns três pistilos por flor. Dizem que os melhores açafrões são os iranianos (quem diz é meu cunhado João, entre outros amigos), mas estes meus, eram espanhois e como ainda não provei os tais pistilos iranianos, acredio que os espanhois são muito bons.
Nossa sorte é que são necessários poucos pistilos para conseguirmos a coloração (amarelada) desejada. Já no que se refere ao sabor, acho o açafrão com um sabor e aroma tão suaves que conforme o ingrediente que juntamos a ele, podemos anulá-lo, portanto acredito que sua combinação perfeita se dê com peixes e outros frutos do mar, além de aves e risotos. Não é a toa que os espanhois o utilizam em sua paella e um dos mais famosos risotos italianos seja o de açafrão.
Em todos os locais que pesquisei, fala-se de como deve ser pouca  a quantidade de pistilos por prato para não exagerarmos. Na receita de risoto utilizei seis unidades (para uma quantidade de arroz suficiente para quatro pessoas) e acredito que poderia ter mais um ou dois.

O acafrão em pistilos deve ser dissolvido em caldos mornos ou em vinho branco antes de o utilizarmos para que libere toda sua cor. Já o em pó, pode ser utilizado diretamente na receita, mas obviamente não deve ter o mesmo resultado.
Vale lembrar que temos um açafrão brasileiro derivado dá cúrcuma, uma raiz, que apesar de dar a mesma coloração amarelada aos pratos, não tem sabor nem aroma iguais ao verdadeiro açafrão.
Aguardo comentários de todos, inclusive de quem já utilizou o condimento! Seja ele iraniano, espanhol ou até mesmo o brasileiro.

Risoto de açafrão e contra filet grelhado

Salada de folhas com queijos e croutons

Salada de folhas com queijos e croutons by jcoarq
Salada de folhas com queijos e croutons, a photo by jcoarq on Flickr.

Adoro fazer e comer saladas. Apesar do trabalho de lavar e relavar as folhas por diversas vezes. Gosto das bem simples, apenas com  alface e tomate, obviamente muito bem temperada, mas também das mais elaboradas. Houve um Natal, em que além das tradicionais folhas verdes, coloquei figos fritos no mel,  lascas de presunto de parma e queijo parmesão ralado em abundância. Foi um sucesso.
Não só os ingredientes, mas também o tempero, fazem toooooda a diferença para que uma simples salada torne-se um verdadeiro prato principal e justamente por este motivo resolvi postar esta salada.
Neste dia estávamos sem muita fome, mas com aquela vontadinha de alguma coisa para saborear. Então, juntei alface, rúcula, queijo gouda, parmesão ralado, tomates levemente derretidos e croutons, misturei a isso um bom molho feito com iogurte natural e foi um ótimo jantar.
Para os tomates derretidos, corto-os em rodelas, disponho-os lado a lado em um prato, tempero-os com azeite (não coloco sal ainda, para não soltar muita água) e levo ao microondas ou ao forno elétrico até que deêm uma leve desidratada. Retiro-os do forno, tempero com sal, pimenta do reino e folhas de manjericão. Deixo que esfrie um pouquinho e disponho sobre a salada.  Para variar podemos colocar parmesão para derreter junto. Fica ótimo.
Em breve postarei receita e foto de uma salada de repolho roxo super legal e diferente.
Confiram!!!

Ah! Esqueci de falar que meu marido sempre diz que salada com croutons faz toooda a diferença. Estes aí fiz com pão cheio de grãos, regado com um fio de azeite.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lagarto com cerveja preta na pressão

Lagarto na pressão by jcoarq
Lagarto na pressão, a photo by jcoarq on Flickr.

Esta é uma receita fácil e muito prática para quem é pego de surpresa com uma visita inesperada, para um almoço vapt-vupt ou para aquelas pessoas que adoram pratos rápidos sem muito sofrimento.


O resultado final é um lagarto com um caldo espesso e muito saboroso.


Basta colocar numa panela de presão uma cerveja preta (355 ml), um sachê de pomarola tradicional, e um pacotinho de sopa de cebola. Misture tudo e acrescente a esta mistura um lagarto.


Feche a panela de pressão e conte 40 minutos (a partir do momento em que a panela começa a chiar). Desligue a panela e tire a pressão antes de abrir a panela.


Retire o lagarto com a ajuda de um garfo, fatie-o com a ajuda de uma faca elétrica e reserve.


Junte ao molho restante na panela, champignons (opcional  pois só com o molho já fica ótimo) e adicione as fatias de carne deixando que esquentem mais um pouco.


Pronto!!!! Você pode não acreditar mas é só isso, e o lagarto está pronto.
Neste dia meus acompanhamentos foram chicória refogada com bacon, linguiça calabresa, alho e um belo ovo estalado sobre este refogado, além de uma mandioca macia, cozida com sal e uns temperinhos.

Crostata de limão com omelete de cebolas

Crostata de limão com omelete de cebolas by jcoarq
Crostata de limão com omelete de cebolas, a photo by jcoarq on Flickr.

Essa crostata já me rendeu muitos elegios e portanto nada mais justo que compartilhar com todos. Nesta foto ela aparece junto a um suculento omelete de cebolas e bacon, mas normalmente gosto de servi-la acompanhando outros antepastos.

Eu poderia fazer a massa, mas minha dica é pegar aquelas massas prontas (próprias para fazer cones, pizzas ou tacos) do tipo Rap 10, jogar um pouco de azeite de oliva e um temperinho (em pó) delicioso, que descobri no mercado de São Paulo, que se chama Lemon Pepper. O azeite pode ser passado dos dois lados da Rap, mas o Lemon Pepper costumo passar apenas de um dos lados, para não ficar muito apimentado e não correrermos o risco de não conseguir apreciar o sabor do tempero.

Leve ao forno elétrico por uns cinco minutos e está pronto.

Tenho certeza que vocês vão adorar...

Lembrete: comprei meu Lemon Pepper em São Paulo, mas aqui em Uberaba, também podemos encontrar no Empório das Gerais, no Shopping Uberaba.

Suspiros de baunilha

Suspiros de baunilha by jcoarq
Suspiros de baunilha, a photo by jcoarq on Flickr.
Quando fui, pela primeira vez, fazer suspiros, me lembrei das tardes em que eu e minha irmã chegávamos na casa de minha avó Joana e nos deparávamos com formas e formas de lindos suspiros, feitos por ela e minha Bisa. Com estes suspiros e com muitos torrões de açúcar, que derretiam na boca, minha avó nos conquistava. Minha irmã também conquistou! Conquistou várias idas ao dentista, graças a estes torrões.
Mas, só pela doce recordação, já valeu a pena. Afinal para mim suspiros eram sinônimo de boas lembranças da infância.

Na pressa, não consegui achar o telefone de Dona Joana e portanto, liguei correndo para minha mãe, no intuito de ela me  passar a receita dos tais suspiros.

Para meu desespero, já que neste momento eu já tinha batido minhas claras em neve, e só queria ouvir aquelas dicas preciosas que toda cozinheira tem, minha mãe não estava em casa e portanto, nada de receita!!!

Enfim, busquei no Oráculo que, como já disse em outra postagem, é o pesado, mas valioso, livro da Dona Benta. E lá, apesar de erros na montagem do índice de ingredientes, achei uma receita básica de suspiros, que resolvi aprimorar. Para os que já procuraram e não acharam esta receita ela fica na página 788.

Obviamente, já sabia que suspiros eram feitos de claras e açúcar, podendo aventualmente aparecer uma raspa de limão, que eu, particularmente, adooooro.

Mas com uma fava de baunilha em mãos, resolvi inovar.

Já havia utilizado o interior da fava em um creme, para outra sobremesa. Então,  peguei a casca restante da fava e coloquei-a no liquidificador. Bati esta casca com aproximadamente 02 xícaras de chá de açúcar. Com este açúcar saborizado fiz meus suspiros da seguinte forma:
Bati 2 claras em neve até ficarem firmes. Acrescentei, uma a uma, 4 colheres deste açúcar saborizado e continuei batendo por mais alguns minutos.

Para assar basta forrar uma assadeira (ou tampa como diria minha sogra) com papel manteiga e ir desenhando os suspiros com a ajuda de saquinhos para confeiteiro ou um saquinho plástico comum com a pontinha cortada. Como na foto.
Leve ao forno pré aquecido, em temperatura mínima  e retire os suspiros quando eles estiverem secos.
O sabor da baunilha é nítido e marcante, além de substituir muito bem o limão quando queremos variar o sabor dos suspiros.
Beijos com muitas saudades para minha querida Vó, e que estes suspiros adocem a vida de muitas netos saudosos.

Pescado com crosta de castanhas e brócolis

Penne com shimeji

Penne com shimeji by jcoarq
Penne com shimeji e shitake, a photo by jcoarq on Flickr.

Atendo aqui a um pedido do meu marido, que insiste que este prato é maravilhoso e que é inadimissível eu não postá-lo só porque eu acho muito fácil. Então vamos lá...

Primeiramente frito os dois cogumelos, o shitake e o shimeji, que neste dia foi utilizado o do tipo escuro, na manteiga e reservo. Faço em seguida um molho bechamel que leva manteiga, farinha, leite, sal, noz moscada e pimenta do reino.
Pronto o molho, adiciono os cogumelos e é só colocar sobre a massa (que nesta receita gosto de utilizar o penne) al dente.

Adicione sobre  o prato uma farta porção de queijo parmesão ralado na hora e bon apetit.

Aspargo fresco

Aspargo fresco by jcoarq
Aspargo fresco, a photo by jcoarq on Flickr.

Para mim asparagos são ótimos acompanhamentos para carnes. O segredo, no entanto, é o seu ponto de cozimento. Se você os cozinha demais, eles desmancham e perdem a graça, e se os cozinhar de menos eles ficam crus. O ponto é como o de  macarrão: al dente.

Aprendi a fazê-los amarrando o maço, de aspargos frescos, com uma linha e colocando-os para cozinhar em um recipiente sem que suas pontas fiquem imersas na água. As pontas são muito macias e portanto cozinham rapidamente. Desta forma, devemos deixar que cozinhem apenas com o vapor do cozimento.

Acertado o ponto de cozimento, podemos utilizá-lo de várias formas.
Como sou uma amante de manteiga, adorei esta receita do Oráculo, leia-se Dona Benta, que se chama "Aspargos à maître-d'hôtel". Chique né! Mas não é só chique. É puro sabor!
Escorra os aspargos cozidos e coloque-os em um refratário.
Derreta um pouco de manteiga e regue sobre os aspargos. Tempere com sal e polvilhe sobre os aspargos, queijo parmesão ralado.
Leve ao forno pré aquecido até que o queijo esteja dourado e sirva em seguida.
Muito fácil e saborosa, esta receita foi um achado.

Frango com pequi

Frango com pequi by jcoarq
Frango com pequi, a photo by jcoarq on Flickr.

Embora possa ser encontrado em todo o cerrado brasileiro, e de ser muito utilizado na culinária mineira, o pequi, sempre foi considerado um fruto típicamente Goiano. Na verdade, eu não entendo o porquê disso, mas a verdade é essa.
Eu, como boa mineira, amo pequi, seja no arroz, no frango e demais variações.

Como sabemos, o pequi tem um interior espinhento e para facilitar a vida, comprei um vidro de pequi cortado em lascas para este fazer este prato. Apesar de muitas vezes utilizar o pequi inteiro, descascado. 

Para agregar mais sabor, preparei a receita em uma panela de barro.
Na penela de barro untada e quente, doure aproximadamente uma colher de sopa de açúcar, até o caramelo quase queimar. Junte pedaços de coxa e sobrecoxa, limpos e sem pele, a este açúcar queimado e frite até que estejam bem dourados. O caramelo ajuda a corar o frango e dá um dourado especial.
Acrescente cebolas cortadas em rodelas e continue fritando.

Ao frango, já frito, adicione uns três copos de água e batatas pequenas, descascadas, inteiras.
Coloque os temperos: louro, sal, pimentas, de bode e do reino e misture bem. Algumas vezes, acrescento curry e fica delicioso.

Além das cebolas em rodelas, colocadas para fritar junto com o frango, adicione também cebola pequenas inteiras descascadas. Estas cebolas ficam maravilhosas, pois cozidas, perdem sua acidez e se tornam ótimos acompanhamentos.

Deixe cozinhar até engrossar o galdo e acrescente os pequis, deixando-os que cozinhem por mais alguns minutos. Desligue o fogo e jogue por cima uma farta porção de salsa e cebolinha.

É importante lembrar que o pequi em lasca deve ser colocado próximo do fim da receita,  pois eles desmancham e desta forma ficamos apenas com o sabor. Durante o processo de cozimento do frango, enquanto deixamos o molho engrossar, gosto de deixar a panela de barro tampada.

Uma couve cortada bem fininha temperada com cebola em rodelas finas, limão, sal e pimenta, um arroz branquinho e uma boa farofa de manteiga, cebola e farinha de mandioca, são ótimos acomapanhamentos.