terça-feira, 26 de agosto de 2014

Clericot


    Hummmm que refrescante!!! Esse é o clericot, que como escrevi em outra postagem, é uma bebida de origem francesa, mas que tem aparecido com frequência em países da America do Sul. Semelhante a uma sangria, ele leva frutas picadas, suco, espumante e outras coisinhas que você pode tomar nota agora!

sábado, 23 de agosto de 2014

Petit comité


    Esse encontro já estava marcado há tempos e ontem, enfim, conseguimos realizá-lo. Entre novos amigos, apreciamos algumas delícias da culinária francesa. Sempre me senti ligada a França e isso não sei bem porquê. Sem querer cair no lugar comum, acho a língua e a arquitetura francesas muito interessantes, mas obviamente a culinária é uma atrativo à parte. Com a criação do  blog e dado meu amor pela cozinha, não tem como não me ligar ainda mais. É fato que poucas pessoas se dedicam a estudar a gastronomia de países como os Estados Unidos e talvez Inglaterra, apesar de nos atracarmos com prazer com um delicioso hambúrguer , mas quando falamos de França, as diversas delícias já habitam o imaginário coletivo.

Hambúrguer caseiro




       Essa maravilha com certeza foi dedicada ao meu marido. E não tinha come ser diferente, já que já fazia um tempão que ele me pedia um delicioso hambúrguer. Mas também posso dedicá-lo aos amigos Janaína, Fábio e Marcel que com certeza iam amar.
    O preparo é muuuito fácil e pra ficar gostoso só precisamos de uma carne de boa qualidade. Para esta receita, usei 500 grs de patinho moído que, dividido em partes iguais, rendeu 4 hambúrgueres de 125 grs. Você também pode misturar dois tipos de carne, metade de patinho e metade de fraldinha moída. 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Pizza em casa com máquina de pão Multipane



Para despedida de um marido viajante, decidi colocar a máquina de pão para trabalhar (adoro colocar uma máquina trabalhando para mim enquanto faço outras coisas). Só que não pus a máquina para fazer um pão não! A receita era para uma pizza.

    A receita para a massa, vem no livrinho de receitas da própria máquina. Vou fazer aqui um "a parte" sobre essa máquina, já que quem não tem, pode se interessar em adquiri-la. Ganhei minha máquina de casamento e acredito que faço uns seis pães por ano nessa máquina. Os pães são realmente gostosos e adoro acordar pela manhã com um cheirinho de pão pela casa, já que você pode colocar os ingredientes na massa no dia anterior e programar a máquina para que o pão fique pronto pela manhã. E daí vem a pergunta: porque você não faz mais vezes?

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Bem casadão

    Se você é como eu, que vai a uma festa de casamento, come um daqueles deliciosos bem-casados e pensa: porque não se faz o bolo inteiro do casamento de bem-casado? Essa receita é para você também. Digo também, porque ela já é uma das minhas preferidas. Sempre sonhei com um bem casadão e essa é a receita. 


    A receita não é minha, mas com certeza é de outra apaixonada por bem-casados. Comi este bolo pela primeira vez, feito por uma prima de meu marido que também ama bolos, quase que por herança de família.(dê uma visitadinha no blog dela também: http://bolobom.blogspot.com.br/). Achei maravilhoso e agora vou dividí-lo com vocês.

Massa com Couve de Bruxelas e Cogumelos Portobello


    Ganhamos essa massa linda e gigante* de nossos querido Ariel e Virgínia. Pensamos e repensamos em como cozinhá-la sem quebrá-la e confesso que tentamos. Fervi a água em uma assadeira e coloquei as varetas, 4 para duas pessoas, mas após alguns minutos as pontinhas da massa viraram para cima e começaram a ficar ressecadas por ficarem levemente fora d`água.

    Então o plano B foi partir a massa ao meio e colocá-la para cozinhar numa espagueteira mesmo. Fiquei com o coração na mão, mas afinal o que me convenceu a partir a massa ao meio foi pensar que eu não conseguiria comer minha porção em apenas uma garfada.

    Massa cozida conforme tempo indicado na embalagem, escorra-a e reserve duas conchas da água do cozimento para o molho. 

domingo, 20 de julho de 2014

Tartare de salmão


   Apesar de ter feito esse tartare a um bom tempo, só agora consigo tempo para dar uma atualizada sobre os acontecimentos gastronômicos que rondam esse blog e escrever sobre essa e outras receitas. Então não vamos brincar em serviço e escrever sobre essa delícia. Para fazê-la garimpei em vários livros aqui de casa e ainda vi uns sites que me interessam. Mas na verdade nenhuma fazia jus ao que havia imaginado fazer. Tinha um tartare pré concebido baseado em sabores que provei no Chile. Então vamos lá!

sábado, 22 de março de 2014

Kitchen test: pizza Wickbold 7 grãos



Hoje inicio no blog uma nova sessão que se intitula Kitchen test, em que vou me propor a testar produtos industrializados para preparo de receitas em casa. Obviamente já fazemos isso diariamente, já que nem só de produtos manufaturados vivemos nós em nossa selva de pedras.

Para inaugurarmos esta sessão resolvi começar pela "Pizza 7 Grãos Integral" da marca Wickbold. A idéia de ter uma pizza saborosa e com muito menos calorias me seduzia, já que costumo fazer minha última refeição do dia lá pelas 23:00 hrs. Sei que não é o ideal para uma boa alimentação e digestão, mas é o que meu trabalho me possibilita.

Bem vamos a Pizza!!! A embalagem vem com duas pizzas, que a princípio achei pequenas, mas que ao final da refeição achei satisfatória. Preparei apenas uma das pizzas tendo como recheio meia Peperoni e meia Marguerita. Assei a pizza em forno elétrico e vejamos os resultados:
1) a textura da massa é razoavelmente boa, nem muito "massuda" nem muito fina, o que levou a uma boa crocância após assada;
2) o aspecto final é muito agradável e se assemelha a uma pizza convencional;
3) quanto ao sabor, deixou a desejar. A massa é bem adocicada e a pizza de Marguerita não ficou legal, já que a massa se sobressaiu ao recheio. Já na pizza de Peperoni a resposta foi melhor, mas ainda acho que o adocicado da massa é excessivo. 

Como sugestão, acredito que uma pizza doce, talvez de banana (para mantermos uma menor quantidade de calorias), por exemplo possa fazer com que a doçura da massa favoreça o recheio. 

quinta-feira, 20 de março de 2014

Peperonni Style´s Home Pizza

Pizza de Peperonni Style by jcoarq
Pizza de Peperonni Style, a photo by jcoarq on Flickr.
    Com esse nome tão incrementado, fruto da criatividade de meu marido, não restam muitos esclarecimentos do que vem a ser a foto que vocês podem admirar: uma pizza de peperonni feita em casa. Na verdade somente o recheio foi preparado em casa. Vale apenas falar que foi com esse recheio clássico que testamos a massa de pizza da postagem anterior. Fica a dica de um bom recheio para pizzas.

Doce de abóbora com coco

Doce de abóbora com coco by jcoarq
Doce de abóbora com coco, a photo by jcoarq on Flickr.

    Quando era criança os doces de fruta não eram, obviamente minha preferência. Nas férias, minha família toda ia para um sítio de meu avô para fazermos doces de goiaba. Até as crianças entravam na dança. Cada um tinha uma função, e nós, crianças, eramos responsáveis por retirar as sementes das goiabas com uma colherinha. Eram goiabas e mais goiabas, que se convertiam em doces em calda, "de cortar", geléias e outras delícias.

    Anos se passaram e em toda época de Natal, minha avó paterna iniciava o preparo dos doces de frutas. Eram figos cristalizados, doces de mamão, entre vários outros. Nas visitas a sua casa às vésperas do Natal , só encontrávamos doces espalhados por todo lado, secando calmamente à brisa suave de sua casa. Brisa essa que me traz boas lembranças de minha infância.  As mesas de doces de nossos Natais com certeza não são mais as mesmas, já que Dona Adelina não tem podido ficar horas em pé fazendo os doces.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Molho de Iogurte

DSC_3195 by jcoarq
DSC_3195, a photo by jcoarq on Flickr.

Ritual da Tiborna

DSC_3207 by jcoarq
DSC_3207, a photo by jcoarq on Flickr.

Shimeji branco


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Olha o Hotdog!!! E não é do Félix!


Em tempos de "Hotdog do Félix" o caderno Paladar, do Jornal O Estado de São Paulo, fez uma bela reportagem sobre Cachorro Quente. Fiquei maravilhada, com a boca cheia de água e louca para provar um cachorro quente semelhante aos que mostrava na reportagem.

A reportagem falava um pouco sobre a origem do sanduíche e deixava claro que, o que normalmente comemos nos carrinhos, espalhados pelas ruas, se tratava de uma variação exclusivamente brasileira do hotdog original. O fato é que, apesar de gostar de um cachorro quente brasileirinho, queria provar hotdogs mais próximos do original e provar o sabor de uma salsicha melhor.

Aí começou a peregrinação em busca dessa tal "salsicha melhor" (que normalmente é feita com carne selecionada e tem até a do tipo que não é mecanicamente separada). A busca em Uberaba foi em vão e, portanto, tive que partir para busca das salsichas em outros lugares. Enfim, fui salva por uma viagem repentina do meu marido a São Paulo. E depois de horas de viagem elas chegaram, sãs e salvas até mim. Foi uma alegria só!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Penne com bacalhau confit




Deixar algumas receitas pré preparadas é um coringa no dia a dia de qualquer pessoa. Seja para nos auxiliar a ter uma dieta melhor nos momentos em que estamos atribulados com os afazeres de nossos trabalhos, seja para que recebamos uma visita em casa sem muita dor de cabeça e correria.

Para isso, quase sempre, tenho em minha geladeira alguns petiscos que suportam por um bom período seu armazenamento na geladeira sem se estragarem com facilidade tais como, sardela, beringelas na forma de caponata e em pasta, coalhada seca entre outras coisas. 

Mas para mim, um verdadeiro coringa é esse confit de bacalhau, ou para quem preferir, uma compota de bacalhau.

Confitar alimentos é cozinhá-los em óleo de forma que possam ser armazenados por semanas e até meses.

Dessa forma, posso utilizar o confit como ingrediente de uma massa, como acompanhamento de um couscous, como parte de uma salada e até como petisco, servido juntamente com um pão italiano.

Para prepará-lo iniciaremos com um processo de dessalga do bacalhau. Para essa receita, não é necessário comprar o bacalhau em grandes postas, você pode comprá-lo já em lascas.

Coloque cerca de 500 grs. de lascas de bacalhau em água, de um dia para o outro. No dia seguinte, troque a água do bacalhau e repita a operação, pelo menos mais umas três vezes durante o dia. Para ter certeza de que a quantidade de sal ainda não está exagerada, prove o bacalhau.

Com o bacalhau dessalgado corte 1 cebola roxa grande em fatias, 1 pimentão vermelho e 1 amarelo em fatias finas, 1 xícara de chá de azeitonas (misture azeitonas verdes e pretas), 2 tomates cortados em cubos pequenos. 

Aqueça uma panela e coloque meia xícara de chá de azeite de oliva. Junte as cebolas e deixe que murchem.

A seguir adicione o bacalhau e refogue-o com a cebola por alguns minutos. Acrescente os pimentões e os tomates e deixe que murchem bem. Para finalizar acrescente as azeitonas e deixe cozinhar por mais cinco minutos. Se quiser você ainda pode colocar alcaparras. 

Desligue o fogo e acrescente mais meia xícara de azeite.

Armazene a compota em vidros, previamente esterilizados, na geladeira por pelo menos um mês. A cada retirada de bacalhau do vidro verifique se ele está submerso no azeite. Essa camada de azeite impede o contato do alimento com o ar e portanto a proliferarão de bactérias.

Aí é só utilizar da forma que preferir. 

Salada de folhas com queijo fresco, tomate cereja e sementes de chia



Em tempos de muito calor e de uma reduzida nas calorias, essa saladinha cai muito bem.

Para duas pessoas utilizei meio pé de rúcula, meio pé de alface, 1/4 de queijo fresco picado em cubinhos, tomates cereja, 1/4 de repolho roxo ralado fininho, queijo parmesão ralado grosso, 1 colher de sopa de semente de chia e damascos picados.

Montada a salada vamos ao molho:

1/2 potinho de iogurte natural ou coalhada;
1 colher de sopa de vinagre balsâmico;
1 colher de azeite;
1 colher de sopa de mostarda de dijon;
sal a gosto;

Misture bem todos os ingredientes e sirva com a salada.

Serve tanto como uma bela entrada como uma refeição leve.

Risoto de salsão, nozes e gorgonzola


Em todo o tempo de blog nunca tinha feito uma postagem em que  a receita tivesse como ingrediente o salsão. Inclusive me lembrava de poucos pratos que levavam o salsão. Tinha em mente utilizá-lo em uma mousse que pode ser servida com torradinhas e que um dia provei em algum lugar. Um dia ainda o farei.

Mas a questão era que queria um prato mais completo para o jantar e aí tive que pensar em outra coisa. Saindo um pouco do uso do salsão na culinária oriental, optei por utilizá-lo em um risoto e aí está o resultado.

Para três xícaras de café de arroz arbóreo foram utilizados:
1 cebola cortada em cubinhos pequenos;
4 talos de salsão fatiados;
Meia xícara de chá de nozes picadas;
1 xícara de café de pinga (sempre que acho que a receita permite, troco 
bebidas mais sofisticadas por pinga);
1 xícara de chá de gorgonzola picado em quadradinhos;
Caldo de frango ou legumes (o quanto baste para o risoto chegar ao ponto 
desejado);
3 colheres de sopa de manteiga;
Um fio de azeite;
Sal e pimenta a gosto;

Previamente faça um caldo de frango ou legumes.  Você
pode utilizar o caldo de tablete, mas se tiver um caldo natural, ou seja, feito 
em casa, o resultado com certeza será melhor. Você pode armazenar caldos, 
preparados previamente, em potinhos, no freezer, e utilizá-los quando 
necessário. Aliás esse assunto merece uma postagem a parte para ensinar 
como você pode montar uma boa despensa. 

Para o preparo coloque um fio de azeite e 1 colher de manteiga na panela. 

Junte a cebola picada e deixe que murche. Acrescente o salsão e dê uma 
fritada. Por último adicione as nozes e o arroz. Mexa bem, adicione a pinga e deixe que evapore.

Assim que a pinga evaporar vá adicionando aos poucos o caldo. Com a 
ajuda de uma concha, coloque uma ou duas conchas do caldo e mexa até 
que o caldo evapore. Repita o processo até que o arroz esteja ao dente. 

Neste momento adicione as outras colheres de manteiga restantes e o 
queijo gorgonzola.

Mexa bem e monte os pratos. A receita serve muito bem duas pessoas. Você
ainda pode salpicar pimenta do reino e parmesão por cima do risoto para 
servir.

A mistura das nozes com o salsão é inusitada e interessante. Sugiro para 
esta receita um vinho branco como acompanhamento.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Salada com molho de queijo

14_01_05 006 by jcoarq
14_01_05 006, a photo by jcoarq on Flickr.

Risoto de brie e presunto de parma

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14_01_05 008, a photo by jcoarq on Flickr.

Espaguete com tinta de lula e camarões

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14_01_05 024, a photo by jcoarq on Flickr.

      Nutria uma expectativa do tamanho do mundo sobre massas com tinta de lula. Ao comprar um pacote acreditei piamente que seria uma experiência sem igual, mas minhas expectativas foram frustradas. Não que o prato em si tenha ficado ruim, longe disso. Bem longe! Mas não percebi na massa, diferença alguma em seu sabor. Tentei ao máximo adotar um molho não muito marcante e até provei por diversas vezes a massa pura, cozida, e nada de sentir o sabor esperado. Talvez seja a marca? Talvez o excesso de expectativas...

      Mas, como disse, o jantar estava longe de estar ruim e por isso mereceu uma postagem, até mesmo para dividir minha frustração com alguém. A receita é simples e não leva muitos ingredientes. Para duas pessoas, cozinhei metade do pacote de espaguete em água e sal no tempo recomendado na embalagem e para o molho os ingredientes foram:
20 camarões (10 camarões por pessoa)
2 colheres de sopa de manteiga;
um fio de azeite;
1 concha da água do cozimento do macarrão;
1/2 cebola cortada em cubinhos;
1 dente de alho também cortado em cubinhos;
1 colher de sopa de cream cheese;
queijo parmesão ralado;
sal e pimenta a gosto.

Para o preparo do prato, corte primeiramente a cebola e o alho. Em uma panela aquecida, derreta  a manteiga juntamente com um fio de azeite e doure levemente os camarões. Junte a eles a concha de água (reservada do cozimento da massa), o cream cheese e um pouco de queijo. Deixe que tudo se uniformize e desligue o fogo. Os camarões não podem cozinhar por muito tempo para que não reduzam de tamanho. Acerte o sal e a pimenta, junte a massa ao molho, misture bem e está pronto. 

Para a montagem do prato disponha a massa no centro e circunde a massa com os camarões. Regue um fio de azeite e salpique um pouco de pimenta moída na hora. Se ainda quiser pode colocar um pouco mais de queijo ralado por cima.

Outras fotos do prato  veja aqui.

ah! Já ia me esquecendo, a marca do espaguete era "La fabrica della pasta di Gragnano", um produto de origem Italiana (Napoli) que comprei na Casa Flora em São Paulo.

Massa a ...

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14_01_05 033, a photo by jcoarq on Flickr.