Bolo de fubá recheado

Eis aqui uma receita muuuuito fácil e deliciosa. Dedico esta postagem aos amigos Marcel e Larissa, que parecem gostar do bolo, e à Tia Virgínia que através de seu livro, publicado junto à APAE disseminou esta receita.

Arranjo de mesa 02

Arranjo de mesa 04, a photo by jcoarq on Flickr.

Na continuação daquela postagem sobre "arranjos de mesa", hoje, posto esta composição em mesa quadrada.

Desta vez os quitutes ficaram por conta de minha sogra, que também ama cozinhar, e o faz com maestria, além de contar com poucos pratos encomendados de terceiros.

Sobre uma base giratória de espelho no centro da mesa, que ajuda a elevar a composição, encontramos arranjos feitos com mini rosas plantadas em vasinhos, rosas maiores e camélias. A base de espelho, além de elevar a composição, retirando-a do plano das comidas, propicia uma sensação de multiplicação do efeito colorido das rosas (como se ampliasse o arranjo) e ainda reflete a luz advinda do lustre e de velinhas acesas.

 

 

 

 

 

No centro da composição ficaram os vasos de rosinhas e ao redor pequenas molheiras inglesas, entre outras de coleção da proprietária da casa, que receberam buquets de rosas maiores e camélias branca e rosadas. O importante é manter um escalonamento, colocando elementos mais altos no centro e ir posicionando elementos mais baixos ao redor.

Entre as molheiras, ainda foram distribuídos pequenos castiçais dourados, com velinhas, que ajudam a incrementar qualquer mesa.

 

 

 

Neste caso a mesa servia de buffet e portanto, as pessoas  circulariam ao redor para se servirem.

Costelinha de porco com alecrim

Costelinha de porco, a photo by jcoarq on Flickr.

Costelinha de porco é o tipo de comida que quase todo mundo gosta, mineiro então nem se fala! O toque especial desta receita ficou a cargo do meu querido alecrim.

Primeiramente, tempere as costelas - cerca de 1 Kg, com sal, pimenta do reino, alho e limão - deixando descançar por uns 20 minutos na geladeira.

Aqueça uma panela com um pouco de óleo - aqui coloquei manteiga de garrafa - hummmm - e frite as costelinhas com um punhadinho de alecrim (o quanto gostar). Quando estiverem douradinhas acrescente uma colher de chá de açúcar e deixe fritar mais um pouco, assim as costelinhas ficaram com uma cor linda, além de ficarem levente adocicadas.

Na reta final, acrescente umas duas cebolas picadas em quadrados grandes ou em rodelas e deixe fritar junto com as costelinhas. Desligue o fogo e salpique salsa e cebolinha picadas.

Este prato, servi com acompanhamentos caseiros e simples, como o milho refogado, arroz branco soltinho, mandioca cozida e uma bela salada de alface e tomate. Um cardápio simples mas saborosíssimo!!!

Milho verde refogado

Milho verde refogado, a photo by jcoarq on Flickr.

Filé de Tilápia

Filé de Tilápia, a photo by jcoarq on Flickr.

Voltei!!! E confesso que envergonhada. Afinal, muitos dias, até meses, passei sem escrever.

Que fique claro que apenas não escrevi, mas continuei cozinhando mesmo que em horas e quantidades reduzidas. Ossos do ofício...

Vários foram os sabores e aromas que percorreram minha vida nesses dias e ficaria difícil resumir em apenas algumas receitas ou linhas deste blog. Passei pelo meu aniversário, dia das mães e tantas outras ocasiões, e em cada uma, tentei tirar o que de mais gostoso encontrei.

Mas...muitas receitas foram esquecidas, afinal, várias delas saem da inspiração do dia e como só fui registrando com imagens (correção: meu marido foi registrando) não me lembrarei de detalhes de execução de todos os pratos.

Este aí por exemplo, não me lembro precisamente como fiz o arroz negro, só me lembro que no dia, resolvi para mim, que não queria comer arroz negro novamente. Hoje já estou repensando essa opinião, estou até pensando em tentar, pela milésima vez, gostar de coentro. Tenho que conseguir, afinal, que raio de bloqueira sou eu?! Como se come uma moqueca capixaba sem aquele rastro verde de coentro?! Tenho que colocar isso como meta para 2013, se o mundo não acabar, é claro! Aliás, as metas para 2013 são tantas que comer coentro, vai ser moleza.

O prato era o seguinte: Arroz negro, não sei com o quê, purê de abóbora, que amo de paixão e filé de tilápia. Vamos à receita do filé, já que essa eu me lembro bem, pois repeti ontem, para meu pai.

Primeiramente, passe os filés de tilápia no leite e depois em farinha de trigo e reserve. Em uma frigideira, bem quente, anti aderente, coloque uma colher de manteiga e um pouco de azeite. Coloque os filés na frigideira e sobre eles coloque sal e pimenta moídos na hora. Salpique um pouco de alecrim e aguarde até que os filés estejam dourados. Vá dando uma olhadinha, levantando devarzinho uma das bordas do filé.

Cuidado para não quebrar  o filé! 

Quando estiverem dourados, vire-os e tempere do outro lado também. Não há necessidade de repetir a quantidade de alecrim.

Observem que não tempero o peixe previamente com limão, para que ele não inicie seu processo de cozimento - desta forma ele ficará tenro e molhadinho por dentro. O peixe cozinha rapidamente, então vale a pena ficar de olho para não passar do ponto.

E como diriam Julie and Julia, Bon appétit!!!!

Tubinhos de Frango

Tubinho de Frango, a photo by jcoarq on Flickr.

Achei esse nome bem feio, mas como sabem, o batizado dos pratos não sou eu que faço, aqui em casa. Mas, o que vale é que, apesar de inusitada, esta forma de preparar o frango dá muito certo e fica ótimo. Dá até para preparar previamente e finalizar na hora se servir.

De acompanhamento preparei um arroz branco comum e separadamente dourei castanhas e gergelim na manteiga. Para servir, coloquei uma porção de arroz e um camada de castanhas (como uma crosta).

Bem, vamos ao frango, estrela dessa refeição.

Primeiramente disponha filés de frango (previamente abertos) em uma tábua e tempere-os suavemente com sal e pimenta. Recheie-os com queijos de sua preferência. Aqui coloquei queijo prato, parmesão, gorgonzola e gouda. Cuidado para não rechear demais e dificultar o fechamento dos tubinhos. Enrole os tubinhos e passe uma linha envolta dos mesmos, para que não desmanche. Salpique mais um pouco de sal e reserve.

Feito isso, enrole os tubinhos em plástico filme e dê um nó nas pontinhas (um de cada lado, ficará parecendo um bombonzão).

Ferva bastante água em uma panela, o suficiente para cobrir os tubinhos. A dica é colocar gotinhas de vinagre ou limão na água para não deixar a panela preta. Nesta água fervente, coloque os tubinhos, isso mesmo, com plástico filme e tudo. Fiquem tranquilos pois eles não irão estourar. Quando perceber que o frango já está branquinho (cerca de sete minutos) e bem cozido, retire os tubinhos da água. Remova o filme e reserve. Neste ponto você poderá até guardá-los para finalizar o prato em outro momento ou até em outro dia.

Agora, em uma frigideira, coloque manteiga e azeite e disponha os tubinhos, já sem plástico, até que fiquem dourados de todos os lados.

Se ainda quiser, você poderá fazer um molho para guarnecer o frango: basta juntar ao caldinho que ficou na frigideira, duas colheres de mostarda de Djon. Mexa bem e desligue em seguida, acrescentando meia caixinha de creme de leite. Como minha mostarda já tinha grãozinhos de pimenta não temperei o molho, mas se achar necessário, tempere com sal e pimenta do reino.

Aí, é só partir para os elogios. Sirva os rolinhos cortados ao meio - assim o recheio escorre e ajuda a compor o prato - disponha uma boa porção do molho de mostarda e delicie-se.

Salada de folhas com laranja e molho de iogurte

Salada de folhas com laranja e molho de iogurte, a photo by jcoarq on Flickr.

Essa vai pra Fê, minha irmã. Recebi, ou não, "com charme"? hehehe

Preparei essa salada no fim de semana para uma visita inesperada, meu marido, que ultimamente tem sido visita aqui em casa. Ele vai rir muito quando ler isso.

Um belo prato de salada de folhas - rúcula e alface americana - parmesão em lascas, laranja pera picada e castanhas de caju também picadas. Pode-se inclusive trocar o queijo por gorgonzola, já que a laranja dá um frescor à salada que pode ser rebatido com um queijo mais forte.

Para o molho: um potinho de iogurte natural,  um pouco do suco de laranja (ao invés de limão, preferi a laranja como ingrediente cítrico para dar mais suavidade ao molho), folhas de manjericão frescas maceradas, sal e mix de pimentas moídas na hora (rosa, preta e branca).

Dispus o molho em pequenos bulezinhos  com  o seguinte recadinho: derrame-me. Amo uma frescura!!! E como disse o Ju no blog dele (Outro risco), nos lembramos de um novo amigo, o Lu, que assim como eu, parece gostar da cerimônia nas refeições.

Nesse dia não pulamos nenhuma etapa: Salada, frango à Cordon Bleu, Yogo caseiro com doce de abacaxi e calda de vinho (tudo feito em casa) e pra arrematar um cálice de vinho do porto, ganhado de nossa também amiga Sálua.