quinta-feira, 23 de junho de 2011

El palácio de las papas fritas

El palácio de las papas fritas by jcoarq
El palácio de las papas fritas, a photo by jcoarq on Flickr.
Aparentemente simples e sem grandes dificuldades no preparo, esse prato guarda segredos que nossos hermanos não revelam.

Comi este prato na Argentina num restaurante sugerido pelo gerente do hotel em que me hospedei. Segundo ele, este era um restaurante típico, frequentado apenas por Argentinos e raramente visitado por turistas. Então lá estávamos, eu e meu marido, no Palácio de las papas fritas, um restaurante na Lavalle, envolto por espelhos e samambaias de plástico que num primeiro momento me aterrorizavam. O vinho não tinha nada de especial  mas o prato....

Eles servem um tipo de batata frita inflada que me lembrou a batata do nosso Bar da Porteira, aqui em Uberaba. O que causa surpresa, é como eles inflam as batatas, que ao serem mordidas estalavam na boca. Sem falar é claro da saborosa carne a moda Argentina.
Depois vim a saber que o restaurante se encontra em quatro endereços. Vale a pena conferir.

Lavalle 735;
Lavalle 954;
Av. Corrientes 1612;
Laprida 1339. 

Pescado na panela de barro

Pescado na panela de barro by jcoarq
Pescado na panela de barro, a photo by jcoarq on Flickr.
Não me lembro bem quando foi a última vez que fiz este pescado, mas sei que na panela de barro tudo fica muuuuito bom. Façam um franguinho com batatas e vocês me darão razão. Um dia posto fotos do tal frango.

Nas primeiras utilizações a panela de barro solta um gosto forte, que com a utilização frequente vai sumindo.  Antes de utilizá-la, aconcelha-se queimar um óleo de cozinha nela, para impermeabilizá-la. Eu, coloquei minha panela de molho e descartei a água por várias vezes, antes de queimar o tal óleo.

Este pescado, fiz numa panela que ganhei de um casal - clientes e amigos - que me trouxeram de Ouro Preto, mas tenho outra que ganhei da minha mãe e que veio sabe-se lá de onde. Acredito que o ideal é sempre ter pelo menos duas, para que se possa fazer um pirão e o peixe ou a carne de sua preferência e seu acompanhamento, mesmo porque a panela média não cabe muitos pedaços de frango, por exemplo, e você não poderá receber ninguém para comer com você.

Este pescado não tem segredos, é aquele típico em que se coloca camadas de tomate, cebola e pimentão, em rodelas, intercalando com postas ou filés de peixe. Não é necessário colocar água, somente temperos.

Para quem gosta, pode-se fritar, previamente, um pouco de cebola, em cubinhos, em duas colheres de sopa de azeite de dende.

A panela de barro demora um pouco para esquentar, já que suas paredes são espessas, mas quando quente mantém o calor por muito mais tempo que as panelas convencionais.

Quando estiver quase pronto aqueça uma frigideira com azeite e frite um pouco de camarão. Jogue os camarões sobre a peixada e deixe cozinhar por mais alguns minutos. Não gosto de cozinhar os camarões pois eles tendem a reduzir de tamanho.

Quando for servir, certifique-se de que a mesa foi bem protegida para que não a estrague, pois a panela fica realmente quente. Pode acreditar, que já estraguei uma toalha da minha mãe com uma panela dessas.

Para acompanhar este prato simples acredito que uma boa caipirinha ou um vinho branco caem muito bem. Neste dia, em especial, bebemos um vinho frisante bem refrescante que adquirimos no meu casamento - Miolo Terranova blanc de blancs - e que nos troxe ótimas recordações.

Cookie de chocolate

Cookie de chocolate by jcoarq
Cookie de chocolate, a photo by jcoarq on Flickr.
Este cookie é realmente maravilhoso. Recebi esta receita de uma prima de meu marido e sempre que faço é um sucesso. É ótima pra presentear amigos.

110 gramas de chocolate meio amargo;
1 xícara de farinha de trigo;
1/4 de xícara de chocolate em pó sem açúcar (do padre por exemplo);
1 colher de chá de bicarbonato de sódio;
1/2 colher de chá de sal;
1/2 xícara de margarina;
1/2 xícara de açúcar mascavo;
1/4 de xícara de açúcar cristal;
1 colher de chá de essência de baunilha;
1 ovo gelado;
2 xícaras muito cheias de gotinhas de chocolate meio amargo.

Preparo:

Pré aqueça o forno a 150 graus, derreta o chocolate no microondas e reserve. Em uma vasilha, meça a farinha, o bicarbonato, o sal e o chocolate em pó.
Na batedeira, bata a manteiga e os dois tipos de açúcar. Adicione o chocolate derretido e continue batendo. Misture a baunilha e o ovo e continue batendo.
Após bater bem, misturar com uma colher os ingredientes secos e as gotinhas de chocolate. Com uma colher de sopa 9coloque apenas a metade da colher pois os cookies crescem em largura) disponha os cookies em uma assadeira untada ou antiaderente e coloque para assar por cerca de 15 minutos.
Espere esfriar e tente comer apenas 1.

Suflê de Queijo

Suflê de Queijo by jcoarq
Suflê de Queijo, a photo by jcoarq on Flickr.

Suflê de Queijo

Limonada com limão siciliano

Limonada com limão siciliano by jcoarq
Limonada com limão siciliano, a photo by jcoarq on Flickr.

Limonada

Penne a carbonara

Penne a carbonara by jcoarq
Penne a carbonara, a photo by jcoarq on Flickr.
Penne a Carbonara

Para quem gosta de ovo, como eu, este é "O" macarrão.  A receita foi tirada de um livreto publicado em 2006, pela Folha, e que faz parte de uma coleção chamada "Cozinha país a país". O fascículo se chama "Itália".

O tal livreto fala das diferenças da cozinha italiana em cada região da Itália. Ensina também vários molhos típicos italianos, como o Pesto, o Amatriciana (que fiz ontem e leva gengibre - uma delícia!), o Bolonhês, o Vôngole, o Ragu e, é claro o delicioso Carbonara. Além disso, o livro, diferencia os tipos de massa e sugere entradas e sobremesas para quem quer fazer uma refeição completa, a moda italiana.

A cozinha italliana sempre me foi próxima, já que minhas origens remetem a esta bela terra. Mesmo assim, nunca tive grandes dicas de minhas avós e minha mãe no sentido de preservar uma tradição da comida italiana.

As sopas e macarronadas feitas pela minha avó materna são lembranças vivas para mim. Se fechar os olhos posso sentir o sabor de cada um desses pratos, mas nunca me foi passada nenhuma receita que me recorde ou já tenha feito.

Acredito, que mesmo que minha avó me dê, uma dessas receitas, eu jamais a executarei da mesma forma e nunca terei,  aqui na minha casa, o cheirinho característico de "Casa e comida de Vó".

Minha mãe, apesar de apreciadora de uma boa macarronada, também não me ensinou grandes e elaboradas, massas. Me recordo bem, de sua deliciosa lazanha, que poderá ser mostrada aqui, qualquer dia desses, e o seu tradicional macarrão com sardinhas.

Mesmo assim, minha mãe tem um costume que não aprecio, que é, o de preferir o macarrão muito cozido a um delicioso Al dente. Quem sabe falando aqui, ela reveja este  hábito?!

Enfim, a receita é o seguinte:

Depois de cozinhar o macarrão, frite 50 gramas de bacon cortado em tiras e bata 6 gemas.  Misture as gemas e  um bom bocado de queijo parmesão ralado, à massa escorrida, ainda quente. Depois  de misturar  bem, junte o bacon frito e sirva em seguida.

É muito fácil, rápido e delicioooso.

Aos amantes de ovos, experimentem que vocês irão adorar.

Quiche Lorraine




Quiche Lorraine by jcoarq
Quiche Lorraine, a photo by jcoarq on Flickr.
Quiches são boas opções para lanches ou pequenas reuniões. Você pode fazer vários tipos e dispor em pratos com pedestal. Lembre-se que elas pedem formas próprias para desenfome.

A quiche acima é a tradicional Quiche Lorraine, sua massa é simples e rende duas quiches. Você pode fazer a massa e utilizá-la para a elaboração de uma quiche deixando o restante da massa guardada para ser utilizada em outro dia. Embalada em plástico filme e armazenada na geladeira, ela dura até cinco dias.

Massa:
3 xícaras de chá de farinha de trigo;
200 gramas de manteiga com sal (previamente retirada da geladeira);
1/4 de xícara de água;
sal a gosto.

Amasse tudo com a ponta dos dedos, sem sovar. Quando incorporar toda a massa deixe descansar por alguns minutos e comece a abrí-la com a mão, em uma forma própria. . Quando estiver pronta coloque o recheio e leve ao forno.

A massa rende duas quiches em assadeiras de 25 centímetros de diâmetro. Caso você não utilize toda a massa em um único dia, embale-a e deixe na geladeira até o dia de utilizá-la. Lembre-se de retirá-la da geladeira uns minutos antes de reutilizá-la, para que a menteiga volte a seu estágio mais maleável, o que facilitará a abertura da massa.

Recheio:

60 gramas de bacon cortado em cubos;
3 ovos grandes;
100 gramas de queijo tipo gruyere ou similar ralado no ralo grosso;
01 caixinha de creme de leite;
sal, pimenta do reino e noz-moscada a gosto.

Frite o bacon e reserve. Bata os ovos, acrescente o creme de leite, o bacon, o queijo e tempere. Cubra a massa e leve ao forno pré aquecido por 30 minutos. Desenfome e sirva.

domingo, 19 de junho de 2011

O grande dia...

O grande dia chegou... depois de muito ensaio e muita barriga no fogão, inicio hoje minhas postagens. Espero que elas não sejam raras, mas acredito que me ausentarei por diversas vezes.

Bem, como ainda não encontrei uma forma de relacionar aqui, nesta interface, os motivo pelo qual resolvi criar este blog sobre culinária, deixarei nesta postagem apenas uma receita que fiz hoje para dois amigos que me visitaram, e é claro para meu grande incentivador e apreciador da boa culinária, meu marido.

O menu do dia era: costelas suínas assadas num molho de vinagre acompanhadas por um risoto de funcho que há tempos queria provar. O sabor do funcho sempre me foi uma curiosidade, já que num primeiro momento tinha a falsa noção de que se tratava de uma iguaria que apenas daria aroma aos meus pratos. Minha suspeita não foi comprovada, já que o sabor do funcho é muito marcante e adocicado. O risoto ficou bom porém como este era meu primeiro contato com essa herbácea acredito ter colocado pouco, na próxima acrescentaria mais um bulbo, para então descrever qual minha verdadeira impressão sobre o funcho. Me aguardem...

Saboreamos tudo com um vinho californiano que não achei muito legal, o Oak Leaf - Cabernet Sauvignon.

Terminada a apreciação dos pratos do almoço, servi uma sobremesa criada hoje, por mim, que ainda não a batizei.

Dentro de pequenos potinhos coloquei uma cama feita de um creme com os seguintes ingredientes:
1 lata de leite condensado;
1 lata de leite de vaca;
1 e meia colher de maisena;
3 gemas;
e a raspa do interior de uma fava de baunilha.

Sobre este delicioso creme foram dispostos suspiros feitos a partir de três claras de ovos e seis colheres de açúcar, previamente batidas num mixer com o que sobrou da minha fava de baunílha. Este açúcar ficou maravilhoso e extremamente perfumado.

Os supiros foram ao forno e depois para cima do meu creme. Sobre os suspiros joguei uma calda que a classifico como `gosto de coisa chique´, já que sua mistura de ingredientes cria um aroma e um sabor que nos remete a um universo sem igual (e olha que doces não são o que mais gosto de comer).

Enfim, esta calda é feita de um copo de vinho tinto, um copo de água, 100 gramas de uva passa branca, cinco cravos da índia, um pau de canela, duas colheres de mel e uma xicara de açúcar. Deixe ferver e guarde na geladeira. A calda acompanha várias coisas, desde simples sorvetes até bolos e cremes, além de perfumar toda a casa quando está fervendo.

Juntos, eu, meu marido, Gisele e Sérgio chegamos a conclusão de que a mistura ficou ótima e terminamos a tarde com um cafezinho adoçado pelo açúcar saborizado, os suspiros e uma boa prosa com o Chico Buarque, no DVD, é claro.

Bem, hoje fico por aqui lembrando das pessoas que me inspiraram nas receitas deste dia, e que com certeza vou mencioná-las por mais uma infinidade de vezes, por se tratarem de mulheres, na sua maioria, que me mostraram como pode ser saborosa a vida. São elas: minhas duas amadas avós (Joana e Adelina), uma por seus deliciosos suspiros, feitos na minha infância e a outra por seus temperos para assados que chego a sentir o cheiro, principalmente os de carne suína; mas também não poderia deixar de mencionar a Vírgínia, tia do meu marido e que me apresentou a tão delicada calda para minha sobremesa.

Beijos a todas e todos.