segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Costela bovina com molho agridoce

Costela bovina com molho barbecue by jcoarq
Costela suína com molho agridoce, a photo by jcoarq on Flickr.

Com frequencia, temos optado por jantares mais "leves" com apenas uma carne e uma boa salada. Esta é mais uma receitinha gostosa do oráculo acompanhada com uma salada de folhas, tomate seco, croutons e um molho de iogurte que depois posso passar a receita.

Para a costela precisamos de:
1kg de costela de porco;
1 colher de óleo;
1 cebola picada;
1/2 xícara de chá de açúcar mascavo;
1/2 xícara de chá de vinagre branco;
2 colheres de sopa de molho inglês;
1 e 1/2 xícara de chá de ketchup;
1 xícara de chá de água;
1/2 colher de chá de cominho em pó;
1 colher de sopa de páprica suave;
sal e pimenta do reino a gosto.

Primeiramente prepare o molho refoguando a cebola no óleo até ficar transparente. Ainda com a panela sobre o fogo, acrescente o açúcar mascavo, o vinagre e o molho inglês até que o açúcar esteja dissolvido.

Adicione o ketchup, o cominho e a páprica, misture bem e acrescente a água, deixando que cozinhe por 10 minutos ou até o o molho tenha engrossado.

Para a costela, coloque-as em uma assadeira e tempere com sal e pimenta do reino. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por 20 minutos. Retire as costelinhas do forno, elimine o papel alumínio e pincele o molho sobre elas. Aumente a temperatura do forno e asse por mais 10 minutos. Retire novamente do forno e repita a operação (pincelar e deixar mais 10 minutos) por mais duas vezes. Retire do forno e sirva o molho a parte.

A receita é super fácil e prática. O molho pode ser mantido na geladeira por cerca de uma semana e ainda, acompanhar outras carnes já que é muito semelhante ao molho barbacue.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pistilos de açafrão

Pistilos de açafrão by jcoarq
Pistilos de açafrão, a photo by jcoarq on Flickr.

Para esta postagem e para a receita que elaborei com os famosos "pistilos de açafrão", pesquisei muito para saber: como utilizá-los corretamente, em que pratos colocá-los, qual sua verdadeira nacionalidade e seus tipos. Apesar de toda pesquisa e de saber que várias pessoas podem fazer a mesma pesquisa e encontrar não só na internet, mas também em livros e afins, material sobre o açafrão, decidi escrever porque achei que minha experiência pode ser útil para outros colegas, que curtem cozinhar e descobrir novos temperos e sabores.
Ganhei estes pistilos de um querido amigo e garanto que foram caros, pois já tinha ouvido falar, que o açafrão é um condimento que, literalmente "vale ouro".
Acreditem, vale ouro mesmo! Os pistilos são retirados de lindas florzinhas roxas. Florzinhas essas, que liberam apenas uns três pistilos por flor. Dizem que os melhores açafrões são os iranianos (quem diz é meu cunhado João, entre outros amigos), mas estes meus, eram espanhois e como ainda não provei os tais pistilos iranianos, acredio que os espanhois são muito bons.
Nossa sorte é que são necessários poucos pistilos para conseguirmos a coloração (amarelada) desejada. Já no que se refere ao sabor, acho o açafrão com um sabor e aroma tão suaves que conforme o ingrediente que juntamos a ele, podemos anulá-lo, portanto acredito que sua combinação perfeita se dê com peixes e outros frutos do mar, além de aves e risotos. Não é a toa que os espanhois o utilizam em sua paella e um dos mais famosos risotos italianos seja o de açafrão.
Em todos os locais que pesquisei, fala-se de como deve ser pouca  a quantidade de pistilos por prato para não exagerarmos. Na receita de risoto utilizei seis unidades (para uma quantidade de arroz suficiente para quatro pessoas) e acredito que poderia ter mais um ou dois.

O acafrão em pistilos deve ser dissolvido em caldos mornos ou em vinho branco antes de o utilizarmos para que libere toda sua cor. Já o em pó, pode ser utilizado diretamente na receita, mas obviamente não deve ter o mesmo resultado.
Vale lembrar que temos um açafrão brasileiro derivado dá cúrcuma, uma raiz, que apesar de dar a mesma coloração amarelada aos pratos, não tem sabor nem aroma iguais ao verdadeiro açafrão.
Aguardo comentários de todos, inclusive de quem já utilizou o condimento! Seja ele iraniano, espanhol ou até mesmo o brasileiro.

Risoto de açafrão e contra filet grelhado

Salada de folhas com queijos e croutons

Salada de folhas com queijos e croutons by jcoarq
Salada de folhas com queijos e croutons, a photo by jcoarq on Flickr.

Adoro fazer e comer saladas. Apesar do trabalho de lavar e relavar as folhas por diversas vezes. Gosto das bem simples, apenas com  alface e tomate, obviamente muito bem temperada, mas também das mais elaboradas. Houve um Natal, em que além das tradicionais folhas verdes, coloquei figos fritos no mel,  lascas de presunto de parma e queijo parmesão ralado em abundância. Foi um sucesso.
Não só os ingredientes, mas também o tempero, fazem toooooda a diferença para que uma simples salada torne-se um verdadeiro prato principal e justamente por este motivo resolvi postar esta salada.
Neste dia estávamos sem muita fome, mas com aquela vontadinha de alguma coisa para saborear. Então, juntei alface, rúcula, queijo gouda, parmesão ralado, tomates levemente derretidos e croutons, misturei a isso um bom molho feito com iogurte natural e foi um ótimo jantar.
Para os tomates derretidos, corto-os em rodelas, disponho-os lado a lado em um prato, tempero-os com azeite (não coloco sal ainda, para não soltar muita água) e levo ao microondas ou ao forno elétrico até que deêm uma leve desidratada. Retiro-os do forno, tempero com sal, pimenta do reino e folhas de manjericão. Deixo que esfrie um pouquinho e disponho sobre a salada.  Para variar podemos colocar parmesão para derreter junto. Fica ótimo.
Em breve postarei receita e foto de uma salada de repolho roxo super legal e diferente.
Confiram!!!

Ah! Esqueci de falar que meu marido sempre diz que salada com croutons faz toooda a diferença. Estes aí fiz com pão cheio de grãos, regado com um fio de azeite.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lagarto com cerveja preta na pressão

Lagarto na pressão by jcoarq
Lagarto na pressão, a photo by jcoarq on Flickr.

Esta é uma receita fácil e muito prática para quem é pego de surpresa com uma visita inesperada, para um almoço vapt-vupt ou para aquelas pessoas que adoram pratos rápidos sem muito sofrimento.


O resultado final é um lagarto com um caldo espesso e muito saboroso.


Basta colocar numa panela de presão uma cerveja preta (355 ml), um sachê de pomarola tradicional, e um pacotinho de sopa de cebola. Misture tudo e acrescente a esta mistura um lagarto.


Feche a panela de pressão e conte 40 minutos (a partir do momento em que a panela começa a chiar). Desligue a panela e tire a pressão antes de abrir a panela.


Retire o lagarto com a ajuda de um garfo, fatie-o com a ajuda de uma faca elétrica e reserve.


Junte ao molho restante na panela, champignons (opcional  pois só com o molho já fica ótimo) e adicione as fatias de carne deixando que esquentem mais um pouco.


Pronto!!!! Você pode não acreditar mas é só isso, e o lagarto está pronto.
Neste dia meus acompanhamentos foram chicória refogada com bacon, linguiça calabresa, alho e um belo ovo estalado sobre este refogado, além de uma mandioca macia, cozida com sal e uns temperinhos.

Crostata de limão com omelete de cebolas

Crostata de limão com omelete de cebolas by jcoarq
Crostata de limão com omelete de cebolas, a photo by jcoarq on Flickr.

Essa crostata já me rendeu muitos elegios e portanto nada mais justo que compartilhar com todos. Nesta foto ela aparece junto a um suculento omelete de cebolas e bacon, mas normalmente gosto de servi-la acompanhando outros antepastos.

Eu poderia fazer a massa, mas minha dica é pegar aquelas massas prontas (próprias para fazer cones, pizzas ou tacos) do tipo Rap 10, jogar um pouco de azeite de oliva e um temperinho (em pó) delicioso, que descobri no mercado de São Paulo, que se chama Lemon Pepper. O azeite pode ser passado dos dois lados da Rap, mas o Lemon Pepper costumo passar apenas de um dos lados, para não ficar muito apimentado e não correrermos o risco de não conseguir apreciar o sabor do tempero.

Leve ao forno elétrico por uns cinco minutos e está pronto.

Tenho certeza que vocês vão adorar...

Lembrete: comprei meu Lemon Pepper em São Paulo, mas aqui em Uberaba, também podemos encontrar no Empório das Gerais, no Shopping Uberaba.

Suspiros de baunilha

Suspiros de baunilha by jcoarq
Suspiros de baunilha, a photo by jcoarq on Flickr.
Quando fui, pela primeira vez, fazer suspiros, me lembrei das tardes em que eu e minha irmã chegávamos na casa de minha avó Joana e nos deparávamos com formas e formas de lindos suspiros, feitos por ela e minha Bisa. Com estes suspiros e com muitos torrões de açúcar, que derretiam na boca, minha avó nos conquistava. Minha irmã também conquistou! Conquistou várias idas ao dentista, graças a estes torrões.
Mas, só pela doce recordação, já valeu a pena. Afinal para mim suspiros eram sinônimo de boas lembranças da infância.

Na pressa, não consegui achar o telefone de Dona Joana e portanto, liguei correndo para minha mãe, no intuito de ela me  passar a receita dos tais suspiros.

Para meu desespero, já que neste momento eu já tinha batido minhas claras em neve, e só queria ouvir aquelas dicas preciosas que toda cozinheira tem, minha mãe não estava em casa e portanto, nada de receita!!!

Enfim, busquei no Oráculo que, como já disse em outra postagem, é o pesado, mas valioso, livro da Dona Benta. E lá, apesar de erros na montagem do índice de ingredientes, achei uma receita básica de suspiros, que resolvi aprimorar. Para os que já procuraram e não acharam esta receita ela fica na página 788.

Obviamente, já sabia que suspiros eram feitos de claras e açúcar, podendo aventualmente aparecer uma raspa de limão, que eu, particularmente, adooooro.

Mas com uma fava de baunilha em mãos, resolvi inovar.

Já havia utilizado o interior da fava em um creme, para outra sobremesa. Então,  peguei a casca restante da fava e coloquei-a no liquidificador. Bati esta casca com aproximadamente 02 xícaras de chá de açúcar. Com este açúcar saborizado fiz meus suspiros da seguinte forma:
Bati 2 claras em neve até ficarem firmes. Acrescentei, uma a uma, 4 colheres deste açúcar saborizado e continuei batendo por mais alguns minutos.

Para assar basta forrar uma assadeira (ou tampa como diria minha sogra) com papel manteiga e ir desenhando os suspiros com a ajuda de saquinhos para confeiteiro ou um saquinho plástico comum com a pontinha cortada. Como na foto.
Leve ao forno pré aquecido, em temperatura mínima  e retire os suspiros quando eles estiverem secos.
O sabor da baunilha é nítido e marcante, além de substituir muito bem o limão quando queremos variar o sabor dos suspiros.
Beijos com muitas saudades para minha querida Vó, e que estes suspiros adocem a vida de muitas netos saudosos.

Pescado com crosta de castanhas e brócolis

Penne com shimeji

Penne com shimeji by jcoarq
Penne com shimeji e shitake, a photo by jcoarq on Flickr.

Atendo aqui a um pedido do meu marido, que insiste que este prato é maravilhoso e que é inadimissível eu não postá-lo só porque eu acho muito fácil. Então vamos lá...

Primeiramente frito os dois cogumelos, o shitake e o shimeji, que neste dia foi utilizado o do tipo escuro, na manteiga e reservo. Faço em seguida um molho bechamel que leva manteiga, farinha, leite, sal, noz moscada e pimenta do reino.
Pronto o molho, adiciono os cogumelos e é só colocar sobre a massa (que nesta receita gosto de utilizar o penne) al dente.

Adicione sobre  o prato uma farta porção de queijo parmesão ralado na hora e bon apetit.

Aspargo fresco

Aspargo fresco by jcoarq
Aspargo fresco, a photo by jcoarq on Flickr.

Para mim asparagos são ótimos acompanhamentos para carnes. O segredo, no entanto, é o seu ponto de cozimento. Se você os cozinha demais, eles desmancham e perdem a graça, e se os cozinhar de menos eles ficam crus. O ponto é como o de  macarrão: al dente.

Aprendi a fazê-los amarrando o maço, de aspargos frescos, com uma linha e colocando-os para cozinhar em um recipiente sem que suas pontas fiquem imersas na água. As pontas são muito macias e portanto cozinham rapidamente. Desta forma, devemos deixar que cozinhem apenas com o vapor do cozimento.

Acertado o ponto de cozimento, podemos utilizá-lo de várias formas.
Como sou uma amante de manteiga, adorei esta receita do Oráculo, leia-se Dona Benta, que se chama "Aspargos à maître-d'hôtel". Chique né! Mas não é só chique. É puro sabor!
Escorra os aspargos cozidos e coloque-os em um refratário.
Derreta um pouco de manteiga e regue sobre os aspargos. Tempere com sal e polvilhe sobre os aspargos, queijo parmesão ralado.
Leve ao forno pré aquecido até que o queijo esteja dourado e sirva em seguida.
Muito fácil e saborosa, esta receita foi um achado.

Frango com pequi

Frango com pequi by jcoarq
Frango com pequi, a photo by jcoarq on Flickr.

Embora possa ser encontrado em todo o cerrado brasileiro, e de ser muito utilizado na culinária mineira, o pequi, sempre foi considerado um fruto típicamente Goiano. Na verdade, eu não entendo o porquê disso, mas a verdade é essa.
Eu, como boa mineira, amo pequi, seja no arroz, no frango e demais variações.

Como sabemos, o pequi tem um interior espinhento e para facilitar a vida, comprei um vidro de pequi cortado em lascas para este fazer este prato. Apesar de muitas vezes utilizar o pequi inteiro, descascado. 

Para agregar mais sabor, preparei a receita em uma panela de barro.
Na penela de barro untada e quente, doure aproximadamente uma colher de sopa de açúcar, até o caramelo quase queimar. Junte pedaços de coxa e sobrecoxa, limpos e sem pele, a este açúcar queimado e frite até que estejam bem dourados. O caramelo ajuda a corar o frango e dá um dourado especial.
Acrescente cebolas cortadas em rodelas e continue fritando.

Ao frango, já frito, adicione uns três copos de água e batatas pequenas, descascadas, inteiras.
Coloque os temperos: louro, sal, pimentas, de bode e do reino e misture bem. Algumas vezes, acrescento curry e fica delicioso.

Além das cebolas em rodelas, colocadas para fritar junto com o frango, adicione também cebola pequenas inteiras descascadas. Estas cebolas ficam maravilhosas, pois cozidas, perdem sua acidez e se tornam ótimos acompanhamentos.

Deixe cozinhar até engrossar o galdo e acrescente os pequis, deixando-os que cozinhem por mais alguns minutos. Desligue o fogo e jogue por cima uma farta porção de salsa e cebolinha.

É importante lembrar que o pequi em lasca deve ser colocado próximo do fim da receita,  pois eles desmancham e desta forma ficamos apenas com o sabor. Durante o processo de cozimento do frango, enquanto deixamos o molho engrossar, gosto de deixar a panela de barro tampada.

Uma couve cortada bem fininha temperada com cebola em rodelas finas, limão, sal e pimenta, um arroz branquinho e uma boa farofa de manteiga, cebola e farinha de mandioca, são ótimos acomapanhamentos.