sábado, 15 de fevereiro de 2014

Olha o Hotdog!!! E não é do Félix!


Em tempos de "Hotdog do Félix" o caderno Paladar, do Jornal O Estado de São Paulo, fez uma bela reportagem sobre Cachorro Quente. Fiquei maravilhada, com a boca cheia de água e louca para provar um cachorro quente semelhante aos que mostrava na reportagem.

A reportagem falava um pouco sobre a origem do sanduíche e deixava claro que, o que normalmente comemos nos carrinhos, espalhados pelas ruas, se tratava de uma variação exclusivamente brasileira do hotdog original. O fato é que, apesar de gostar de um cachorro quente brasileirinho, queria provar hotdogs mais próximos do original e provar o sabor de uma salsicha melhor.

Aí começou a peregrinação em busca dessa tal "salsicha melhor" (que normalmente é feita com carne selecionada e tem até a do tipo que não é mecanicamente separada). A busca em Uberaba foi em vão e, portanto, tive que partir para busca das salsichas em outros lugares. Enfim, fui salva por uma viagem repentina do meu marido a São Paulo. E depois de horas de viagem elas chegaram, sãs e salvas até mim. Foi uma alegria só!

Iniciamos a degustação de cachorros quentes por uma salsicha do tipo Frankfurt da marca Wessel. Digo iniciamos, porque compramos várias salsichas, de diferentes marcas e que em breve aparecerão por aqui.

Para cozinhar a salsicha entrei no site das marcas Wessel e Eder e percebi que a vida inteira cozinhei salsicha de forma errada. Sempre deixei que as salsichas ficassem cozinhando por um longo tempo até que ficassem bem inchadinhas, o que aprendi que era sinal de que as salsichas estavam bem cozidinhas. Talvez para aquelas salsichas isso até era bom porque, afinal, a água do cozimento saía bem alaranjada e eu deixava de ingerir uma quantidade extra de corante. Mas o fato é que as novas e especiais salsichas devem ser cozidas da seguinte forma:

Coloque uma panela com água para ferver. Quando estiver fervendo, desligue o fogo, coloque as salsichas e aguarde cinco minutos, com panela tampada. Retire-as da panela e assim estarão prontas para o consumo.

Comprei um bom pão, mas ainda faltavam dois ingredientes que deviam ser preparados: o relish e as cebolas caramelizadas. Relish nada mais é que um tipo de conserva, e para nosso hotdog optamos pelo relish de pepino. A conserva é meio agridoce e lembra um sunomono. A receita de relish escolhida foi uma variação da apresentada no site Zakuskas (que também retirou a receita de outro site). Reduzi drasticamente as quantidades, buscando manter as proporções, afinal somos em duas pessoas aqui em casa. Mas o legal é que assim mesmo rende muito e você pode guardar na geladeira, em vidro esterilizado.

Para as cebolas caramelizadas utilizei uma cebola grande cortada em fatias, uma colher de sopa de manteiga, um fio de azeite e uma colher de sopa de açúcar.
Aqueça uma frigideira antiaderente, e coloque a manteiga e o azeite. Na sequência acrescente a cebola e o açúcar e deixe que a cebola doure. Escorra as cebolas em papel toalha, se estiverem muito encharcadas e estão prontas as cebolas caramelizadas.

Tudo pronto, aí é só montar o sanduba. Abra o pão, coloque duas fatias de queijo ementhal, a salsicha (sem partí-la ao meio, afinal o "ploc" do rompimento da pele da salsicha faz parte do ritual!), uma fina camada de relish e por cima as cebolas. O sabor é inigualável!!!
Na reportagem, um estudioso do assunto achava um sacrilégio colocar ketchup, mas fique à vontade para colocar os molhos que seu paladar pedir.



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